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Clippings - 15/02/23

Frota de apoio marítimo em AJB cresceu 6% no último ano

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Fatia das embarcações de bandeira brasileira se manteve no final de 2022 em 90%.

A frota de apoio marítimo que opera em águas jurisdicionais brasileiras aumentou 6% ao longo de 2022, totalizando 418 embarcações em dezembro, ante 395 em janeiro. As embarcações de bandeira brasileira passaram de 361 no primeiro mês do ano para 377 ao final do exercício. Nesse período, o número de unidades de bandeira estrangeira subiu de 34 para 41, variação de 20%. Em dezembro de 2021, a frota somava 393 embarcações, 361 de pavilhão nacional e 32 barcos de apoio com bandeira de outros países.

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As 418 embarcações mapeadas ao final de 2022 ficaram com apenas duas unidades a menos do que em novembro, quando já haviam sido contabilizadas cinco a mais em relação ao mês de outubro. De acordo com o relatório mais recente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) e do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), a frota de apoio offshore, em dezembro do ano passado, era composta por 377 de bandeira brasileira e 41 de bandeira estrangeira.

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Em relação a dezembro de 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 180 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 107 de bandeira brasileira. Cerca de 66 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional nesse período.

A fatia das embarcações de bandeira brasileira se manteve no final de 2022 em 90%, com 10% das unidades de bandeira estrangeira. O número de embarcações de bandeiras de outros países, que chegou a 45 em março de 2022, caiu para 39 em abril, depois subiu para 41 em maio e desceu para 37 em junho e depois 36 nos meses seguintes, voltando a 39 em outubro, 43 em novembro e finalizando o ano em 41 unidades. O percentual manteve estabilidade nos últimos 12 meses, fechando com 2% a menos de unidades com bandeira brasileira, já que em dezembro de 2021, somente 8% da frota correspondiam a barcos de bandeira estrangeira.

Nem todas as unidades listadas na publicação estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou fora de operação. O relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferior a 1.000. Os dados foram obtidos junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), à Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), publicações especializadas e informações das empresas.

De acordo com a publicação, a frota em dezembro era composta por 45% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 189 barcos, como em novembro. Outros 19% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores) correspondem a 81 barcos, dois a mais do que no mês anterior. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram novamente 55 unidades no período (13%), enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 18 RSVs (embarcações equipadas com robôs), 17 PLSVs (lançamento de linhas), e 13 MPSVs (multipropósito).

A Bram Offshore/Alfanave, do grupo norte-americano Edison Chouest, permanece como a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, com 64 unidades (cinco estrangeiras), seguida pela CBO, que opera 44 barcos de apoio de bandeira brasileira. A Starnav aparece na sequência com 42 barcos de pavilhão nacional.

Segundo o relatório, novamente 25 embarcações de bandeira brasileira faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug em dezembro. A OceanPact, com 24 embarcações de bandeira brasileira, e a Tranship, com 23 barcos de bandeira brasileira, vêm logo em seguida. Já a DOF/Norskan aparece na lista com 22 barcos de apoio — 17 de bandeira brasileira e cinco estrangeiras.

A frota da Bram/Alfanave, segundo o relatório, conta com 46 PSVs/OSRVs, nove AHTS, dois PLSVs, dois RSVs, dois MPSVs, entre outras embarcações. A CBO é a empresa de apoio offshore que, em dezembro, tinha mais AHTS: 14 embarcações desse tipo, além de 25 PSV/OSRVs e cinco RSVs. A Tranship permanece como a empresa com mais embarcações LH/SV: 22 unidades, seguida pela Starnav, que tem 17 unidades com essas especificações.

Fonte: Revista Portos e Navios