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Clippings - 15/10/21

3R consulta ANP sobre análise de planos de desenvolvimento futuros

Créditos: 3R Petroleum

A 3R Petroleum deve apresentar novos planos de desenvolvimento (PDs) para redução de royalties e/ou extensão de contratos de campos recém-adquiridos em até um ano após a aprovação dos Programas Anuais de Trabalho (PAT), Programas Anuais de Produção (PAD) e Boletins Anuais de Reservas (BAR) pela ANP. Em ofício à agência na quarta-feira (13/10), a companhia propôs a apresentação dos PAT/PAD e BAR com sua visão de operadora e solicitou que estes documentos não sejam comparados aos futuros PDs.

Com portfólio formado por ativos adquiridos junto ao programa de desinvestimentos da Petrobras, a petroleira afirmou que tem uma visão diferente da estatal em relação ao planejamento de produção dos próximos cinco anos e das reservas dos campos recém-adquiridos. Segundo a operadora, os PAT/PAP e BAR elaborados de acordo com sua visão trarão “mais clareza e evidenciar[ão] os benefícios pretendidos com o desinvestimento de campos maduros, uma vez que reservas e investimentos terão aumento expressivo com a nova operação”.

Entretanto, de acordo com a 3R, se os documentos apresentados com sua visão forem comparados aos planos de desenvolvimento a serem encaminhados, “esses PDs não representariam melhoras substanciais em relação às informações prestadas”. Os planos então não poderiam ser utilizados para solicitação de prorrogação dos contratos de concessão e redução de royalties, argumentou a 3R.

De acordo com a companhia, a captação de recursos no mercado de capitais para execução dos PDs “também depende da aprovação pela ANP dos investimentos propostos pela 3R” nos PAT/PAD e BAR.

A 3R Petroleum possui participação de 100% no Polo Macau, localizado na Bacia Potiguar, e no Polo Rio Ventura, na Bacia do Recôncavo. No Polo Pescada e Arabaiana, também em Potiguar, a companhia possui 35% de participação. 

A petroleira aguarda a conclusão da aquisição dos 65% restantes em Pescada e Arabaiana, assim como 100% dos Polos Fazenda Belém e Recôncavo, 70% do Polo Peroá e 43,75% do Polo Papa-Terra.

Fonte: Revista Brasil Energia