O investimento na área socioambiental da Vale pode chegar a cerca de US$ 1 bilhão em 2009, afirmaram executivos da companhia durante a divulgação nesta quinta-feira do Relatório de Sustentabilidade de 2008. O montante é 10% maior que os US$ 909 milhões investidos no ano passado. Em 2006, a companhia destinou US$ 344 milhões à área e em 2007 o valor subiu para US$ 686 milhões.
A empresa manifestou também seu interesse por fazer parte do Índice de Sustentabildade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O diretor de Meio Ambiente e de Sustentabilidade da Vale, Luiz Cláudio Castro, no entanto, disse que a companhia não tem pressa, pois deseja entrar de forma correta. Este é apenas o nosso segundo relatório de sustentabilidade. Quando a Vale entrar para o ISE será para ficar. Pior do que não estar no índice é sair do índice, disse Castro.
O ISE é formado por 40 empresas listadas na Bovespa, reconhecidas pela excelência nas áreas econômica, social e ambiental. Entre as atuais integrantes estão Bradesco, TIM, Gerdau, BRFoods e Embraer. Uma das empresas que já fez parte do índice, mas não está mais entre seus membros, é a Petrobras.
água. Segundo o relatório, a Vale utilizou no ano passado 1,368 bilhões de metros cúbicos de água. Deste total, 76% puderam ser reaproveitados pela companhia. Em 2007, a empresa consumiu 961 milhões de metros cúbicos de água, dos quais 65% foram reaproveitados. O percentual de compras realizados no país de operação ficou em 75% em 2008, queda de 10 pontos percentuais na comparação com 2007. Por estado ou região, as compras ficaram em 46%, 6 pontos abaixo da média do ano anterior. No Brasil, as taxas foram de 87% para o país e 49% por estado.
As emissões de gases de efeito estufa totalizaram 16,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano, ante 15,2 milhões de toneladas em 2007. A Vale tem uma das menores taxas de emissão de gases do mercado, em relação ao faturamento, afirmou o coordenador de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Katsuo Homma.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/DANIEL CÚRIO)