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Clippings - 06/09/11

Encomendas à vista

A Indústria Naval e Offshore, foi tema do Navegar 2011 em palestra do diretor de Transporte Marítimo da Transpetro Agenor Junqueira. O executivo apresentou as obras em andamento dos programas de construção em série de navios petroleiros, navios de apoio marítimo e plataformas de produção de petróleo do tipo FPSO. O diretor da Transpetro também apresentou os objetivos do Promef, um programa para expandir a frota de petroleiros e reconstruir a indústria de construção naval brasileira em bases competitivas. O andamento do programa de construção naval foi apresentado com as datas previstas de entregas dos navios:

Promef I EAS Estaleiro Atlântico Sul

Tipo Quantidade Data de entrega

Suezmax 10 Dez 2010 a Fev 2013
Aframax 5 Abr 2013 a Dez 2013
Suezmax DP 4 Abr 2014 a Nov 2015
Aframax DP 3 Jan 2015 a Mai 2015

Promef II

Estaleiro Tipo Quantidade Data de entrega
Mauá Produtos 4 Dez 2010 a Jan 2012
Eisa Panamax 4 Fev 2013 a Mar 2014
Superpesa Bunker 3 Jun 2012 a Mar 2014
Rionave Prod. Claros 2 Mar 2013 a Ago 2013
Prod. Escuros 3 Out 2013 a Jun 2014

Promar Gaseiros 7K 4 Out 2013 a Jul 2014
Gaseiros 4K 2 Out 2014 a Dez 2014
Gaseiros 12K 2 Mai 2015 a Ago 2015

Embora a Transpetro tenha feito um levantamento e listado os fornecedores de equipamentos, Agenor Junqueira lembra que “nada impede os estaleiros de indicar fornecedores, se isso acontecer às indicações serão submetidas à análise. Estamos abertos a fabricantes nacionais. No entanto, é preciso serem competitivos.

Agenor explica que a Transpetro está participando de uma série de projetos do Ministério da Indústria e Comércio Exterior fazendo estudo da cadeia de navipeças, para identificar os gargalos e a possibilidade de uma série de incentivos nessa área.

Os navios prontos começaram a ser recebidos, no início de 2010 e o último será entregue no final de 2012, mas em 2009 já tem navios sendo lançados.

Tripulação

No mundo inteiro hoje há uma demanda muito grande por tripulação de navios, devido o aumento do transporte marítimo com o crescimento do comércio mundial. Atualmente são duas as escolas que atuam na formação de oficiais da marinha: o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA) e o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA). “Estamos trabalhando junto com escolas de formação e investindo na preparação de oficiais para essas embarcações. Selecionamos moças e rapazes do último ano, como nossos bolsistas. Depois praticam em navios da Transpetro por um ano. Temos em média 200 praticantes por ano. O Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) também tem um projeto nesse sentido.

A Transpetro, junto com o Sindmar e o Syndarma está buscando a liberação de verba junto a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para investir mais nas escolas de formação de oficiais da Marinha, e aumentar o número de profissionais para atender os novos navios quando começarem a operar.

O diretor da estatal lembra que a falta de oficiais marítimos está ligada a crescente demanda do setor de offshore. A gente treina o pessoal, mas as embarcações de apoio também estão crescendo cada vez mais. Pode-se dizer, portanto que esse é um conflito positivo em se tratando de um país em que 8% população está desempregada. Aqui estão faltando profissionais qualificados.