Durante décadas, a cidade do Rio de Janeiro, viveu um esvaziamento – perdeu levas de empresas de setores de serviços, como finanças e publicidade, para outras capitais brasileiras. Em 2003, num levantamento feito pela consultoria Deloitte com 700 maiores empresas da cidade, só 16% dos executivos acreditavam que o investimento estrangeiro iria aumentar no Rio nos anos seguintes. O cenário começa a mudar com os investimentos na extração da camada pré-sal e o que a descoberta representa em termos de formação de cadeias de fornecedores dos mais variados segmentos da economia, como construção naval, siderurgia e não podemos esquecer a Copa e as Olimpíadas.
Em entrevista ao NN, o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa Fractual, Celso Grisi, afirmou que, o Rio de Janeiro vive um momento de prosperidade muito forte, sobretudo com o pré-sal. Segundo Grisi, a Copa e as Olimpíadas ativarão a economia regional fortemente, mas depois passa, e o que vai ficar mesmo é a indústria petrolífera que vai se desenvolver com grande vigor na costa do Rio de Janeiro. Segundo Grisi, com a região Sul, Nordeste, as regiões agropecuárias e a costa brasileira com o pré-sal, deve trazer uma redução do PIB do Estado de São Paulo, mas isto não quer dizer que o PIB vai ficar menor, ao contrário vai continuar crescendo, mas é porque as outras áreas cresceram mais fortemente.