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Clippings - 30/09/11

Estrangeiros miram resíduos cearenses

Quatro grandes empresas multinacionais – duas portuguesas, uma alemí e outra norte-americana – estão de olho no lixo produzido no Ceará.

Seguindo a determinação da lei do resíduo sólido, o Estado é pioneiro na formação de consórcios entre os municípios, com os quais os estrangeiros fecharão contratos para o processo e até a geração de energia a partir do coletado nas cidades, do interior e da Capital. O assunto foi debatido ontem, em seminário realizado na Assembleia Legislativa do Ceará.

Mais adiantada, a alemí New Tech Energy´s, representada pelo professor e diretor de projeto Ésio dos Santos, já tem projeto de uma usina de biomassa acoplada a uma termelétrica pré-aprovado no Banco do Nordeste do Brasil. Segundo contou Ésio, o projeto orçado em R$ 55 milhões tem o município de Limoeiro como destino, mas ainda depende do licenciamento ambiental, o qual é esperado para dezembro de 2011. Lá vai existir um aterro sanitário e parte do resíduos processados lá agricultura em geral.

De posse do documento, o engenheiro estima em um ano para concluir as obras, quando começa a operação teste para gerar os 5 MWh de potencia a base dos resíduos liberados, principalmente, pela cadeia produtiva do caju, a qual Ésio destina o maior potencial produtivo devido a grande produção local.

Já o português, Miguel Macedo, da EtaBraz, explicou que a usina pensada pela multinacional visa a região dos entornos de Crateús, mas ainda não tem estimativa do porte. No entanto, ele adiantou que o empreendimento irá processar todo tipo de resíduos liberados. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento para Consórcio (IDC), uma reunião fechada foi realizada essa semana com o Conselho Estadual de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Copam), quando foram discutidas as exigências a respeito da instalação das usinas de processamento em cada região. Regina Rego, presidente do IDC, ainda adiantou que outras empresas estrangeiras já fizeram contato com o órgão para entrar no Estado.