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Clippings - 24/10/11

Petrobras só aceita 7% dos fornecedores

São Paulo – As empresas brasileiras da cadeia de petróleo e gás ainda precisam de mais preparo para se tornarem aptas para as licitações da Petrobras. Mais de 300 companhias participaram de processo seletivo da Petrobras, mas só 20 delas, o equivalente a 6,66%, conseguiram cadastro para participar do processo licitatório da estatal.

Nós queremos empresas que tenham planos sustentáveis e que sejam competitivas hoje e no futuro, afirmou o secretário-executivo do Fórum Regional do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp), na Bacia de Santos, Jaime Taka. O projeto do governo federal visa à qualificação da indústria e estabeleceu parceria com a Petrobras para certificar empresas para o fornecimento de produtos e serviços no segmento de óleo e gás.

Taka ressalta, porém, que os candidatos a trabalhar com a estatal estão hoje mais bem preparados legalmente e tecnicamente. Temos percebido que as empresas estão se preparando para a grandeza do pré-sal, afirmou. No entanto, o Estado de São Paulo poderia se sair melhor na corrida da Baixada Santista. A região precisa ampliar muito o seu perfil industrial, diz Taka. De acordo com o programa Progredir, voltado para a cadeia de fornecedores da Petrobras, os financiamentos realizados já somam mais de 120, mas apenas 30% são para empresas paulistas.

Para o diretor Hans A. Schaeffer, da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo), ligada ao governo do estadual, a situação no estado deve melhorar. As empresas paulistas estão atentas, diz. Ele também acredita que a viabilidade de um projeto da grandeza do pré-sal depende de investimentos contínuos, que devem priorizar a educação. Capital humano é o principal fator produtivo nesse segmento.

As informações foram dadas durante uma das maiores feiras do segmento no País, a Santos Offshore, que reuniu 380 expositores vindos do mundo todo.

Durante o evento, várias entidades -como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)- promoveram diversas rodadas de negócios entre as chamadas empresas-âncora (aproximadamente 50 companhias) e pequenas e médias. As primeiras já possuem algum tipo de contrato com a Petrobras e estão na feira para fazer parcerias.