Depois de atrasos no cronograma de exploração, a HRT Participações planeja realizar a primeira extração de petróleo em quantidade comercial no terceiro trimestre do ano que vem, informou o presidente da companhia, Márcio Rocha Mello, durante evento no Rio de Janeiro, na quinta-feira.
Segundo o empresário, em dezembro de 2012, a expectativa é produzir 5 mil barris de óleo por dia, em poços terrestres que a companhia detém na Bacia do Solimões, na Amazônia.
Até lá, Mello afirmou que a companhia não fará mais aquisições de poços ou blocos exploratórios e vai focar apenas na administração das áreas que já possui: as participações de 55% em 21 blocos de exploração na Amazônia e cinco blocos offshore na costa da Namíbia, na África, onde detém direitos totais em dois deles e 40% nos demais.
Temos muito interesse na décima primeira rodada de licitações para a distribuição de novas regiões exploráveis, citou o executivo.
A HRT não é a única companhia a questionar a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A rodada, antes prevista para dezembro, está indefinida, já que a primeiro é necessário a definição da nova distribuição dos royalties provenientes da exploração de petróleo.
O executivo amenizou, ainda, o derramamento de óleo ocorrido na Bacia de Campos, em área administrada pela norteamericana Chevron. Para muitos especialistas, a rodada também estaria atrasada por isso.
O acidente é coisa mínima, acontecem. É preciso ter cuidado, mas a ANP é uma das melhores agências reguladoras do mundo, argumentou.