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Clippings - 02/07/12

Petrobras apresenta inovações tecnológicas para segurança offshore

Área de fundeio das embarcações em Macaé é alvo de polêmica entre as Companhias e pescadores da região.

Com a expansão do setor petroleiro nos últimos anos, em especial com a descoberta e o início das atividades de exploração e produção do pré-sal, os olhos do segmento no Brasil se voltaram para as questões ligadas à operação e segurança do setor. Com o objetivo de debater temas ligados ao desenvolvimento de novas técnicas e metodologias de segurança no setor, aconteceu nesta semana, em Macaé, a Protection Offshore 2012 – conferência voltada para a discussão da segurança nas operações offshore no Brasil.

No último dia do evento, representantes da Petrobras apresentaram as experiências da Companhia em controle de poços e o Projeto de Ordenamento Costeiro do Arquipélago de Santana, área de fundeio localizada na costa de Macaé, onde também está presente a atividade pesqueira.

“O Projeto de Ordenamento Costeiro do Arquipélago de Santana integra o Programa Mosaico e propõe soluções integradas e compartilhadas à utilização desta área marítima tanto pela Petrobras, quanto pela comunidade pesqueira do município. Por meio de reuniões e do diálogo com os pescadores, buscamos alternativas que permitissem que esta área fosse explorada pelo setor da pesca e para fundeio de embarcações a serviço da indústria do petróleo”, explicou o Gerente de Comunicação da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras na Bacia de Campos (UO-BC), Lincoln Weinhardt.

A proposta de utilização do espaço marinho no entorno do arquipélago, indica cinco áreas de fundeio para abrigar as plataformas e os rebocadores no litoral macaense. As cinco áreas do fundeio podem ser destacadas por: Alfa, próxima à Praia da Barra; Bravo – localizada em frente à Ilha de Santana; e Delta, que se estende da Praia Campista à Praia do Pecado. As outras duas, são destinadas a abrigar apenas plataformas, que ficam mais distantes como a Charlie, nas proximidades da Ilha do Francês; e Echo, em mar aberto. A proposta aguarda a formalização, em uma carta náutica (documento universal que delimita os espaços para as atividades offshore) pela Marinha do Brasil.

O representante da gerência de Perfuração e Controle de Poço da área de Exploração e Produção da Petrobras, Gabriel Sotomayor, apresentou aos participantes do evento as atualizações tecnológicas dos últimos dois anos. “Após o vazamento no Golfo do México, houve um movimento mundial envolvendo as grandes operadoras e a Petrobras, que desenvolveram em parceria soluções para ampliar a confiabilidade dos poços. A capacidade de resposta às emergências foi ampliada e estamos mais preparados para lidar com emergências, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte”, disse o executivo.

Compromisso

Durante os três dias da Protection Offshore, a Petrobras reafirmou seu compromisso com os investimentos em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). A estatal também reforçou suas práticas de procedimentos, que atendem integralmente às exigências feitas pelos órgãos reguladores. Essa política se aplica à todos os segmentos e áreas de atuação da estatal, além de fazerem parte da cultura da Companhia, que trabalha preventivamente e investe em treinamento intensivo, para alcançar integridade nas instalações de segurança dos processos, exigindo sempre o mesmo das empresas fornecedoras.

“A Petrobras segue normas e padrões internacionais em suas operações e utiliza, em suas unidades, recursos de primeira linha. A natureza de nossas operações exige constante evolução neste sentido e fóruns que propõem debates sobre a questão da segurança estarão sempre na lista de interesses da Companhia”, disse Joelson Falcão Mendes, gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos (UO-BC).