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Clippings - 11/07/12

Apesar de cíclica, atividade aumentou no último ano.Leia Mais

Companhia pretende ampliar sua presença no setor que mais cresce no país comprando as marcas Tronic e Matre, da Expro Holdings UK, por 470 milhões de euros

A Siemens, fornecedora de equipamentos no setor de exploração e produção de petróleo, pretende ampliar sua capacidade de produção para atender melhor aos requisitos do conteúdo local no Brasil. Os planos exigem um investimento de 470 milhões de euros, na compra das marcas Tronic e Matre, da Expro Holdings UK. Com a aquisição das empresas, a Siemens poderá fornecer acima de 50% da demanda de conteúdo local para conectores elétricos e sensores que operam em águas profundas.

Segundo o diretor da divisão de Óleo e Gás da Siemens no Brasil, Welter Benício, a aquisição tem por objetivo expandir as operações da empresa e ampliar a fabricação e montagem de componentes de alta tecnologia no Brasil. O diretor também afirmou que o desenvolvimento da rede elétrica já se encontra em nível avançado, com cronograma de finalização para 2014.

Avaliamos quais materiais podem ser adquiridos no País, temos um plano mestre em relação a isto, disse Benício. A montagem dos equipamentos no Brasil, acontecerá a partir do ano que vem com a abertura do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia no Parque Tecnológico do Rio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Podemos usar o centro para alguma nacionalização, para atender a critérios específicos da Petrobras, ressalta o executivo.

Os conectores e sensores também poderão ser utilizados em operações de parques eólicos offshore, onde a produção de energia elétrica é realizada através de turbinas instaladas em alto mar.

Outras aquisições já ocorreram

No ano passado, a Siemens anunciou a compra da Bennex e da Poseidon, duas empresas de engenharia submarina com base na Noruega, pelo valor de US$ 150 milhões. Na ocasião, o diretor da divisão de Óleo e Gás da Siemens no Brasil, Welter Benício, disse que seria um desafio inédito, pois a empresas teria que montar um sistema de distribuição de energia elétrica submarina que funcionasse a três mil metros abaixo da lâmina d’água. Está tecnologia foi apontada pela Petrobras como peça-chave para o desenvolvimento de poços em águas profundas.

De acordo com Benício, o processo de novas aquisições não deve finalizar somente nesta negociação. Estamos estudando o que pode ser adquirido que contribua para o setor de óleo e gás.