O setor tem enfrentado um ano difícil. Ameaças de greve de auditores fiscais, transtornos ocasionados pela “Operação Maré Vermelha” da Receita Federal e a paralisação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são alguns dos problemas que o nicho se depara.
Somente a greve dos funcionários da Agência já causou a redução do trânsito de navios de carga nos principais portos do País. Os trabalhadores, que são responsáveis pelas autorizações para embarque e desembarque de embarcações, querem a reposição de perdas salariais de 25%.
De acordo com José Cândido Senna, coordenador geral do Comus (Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo) da Associação Comercial de São Paulo, o cenário, hoje, já trabalha no seu limite de capacidade e qualquer paralisação representa uma “turbulência de proporções muito sérias”.