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Clippings - 08/08/12

BP anuncia novo centro de P&D

A BP vai investir US$ 100 milhões na criação de um novo centro de P&D na Inglaterra, em parceria com as universidades de Cambridge, Manchester, a Imperial College London e a norte-americana Illinois at Urbana-Champaign. Em comunicado realizado na última terça-feira (7/8), a companhia afirmou que o foco será o desenvolvimento de tecnologia de materiais.

A princípio, as pesquisas serão divididas em três linhas de trabalho: materiais estruturantes, revestimentos inteligentes e membranas. A primeira, visa a desenvolver ligas e compostos metálicos capazes de trabalhar em campanhas de exploração em águas profundas (mais de 3 mil metros de lâmina d’água) conduzidas em reservatórios de altas temperaturas e pressão.

No caso dos revestimentos, o foco são os oleodutos e gasodutos submarinos necessários para escoar a produção de energéticos explorados cada vez mais longe da costa, além de desenvolver maneiras de aumentar a vida útil de navios e sondas. No refino, o BP-Icam será voltado ao desenvolvimento de membranas para melhor beneficiar, além de óleo e gás, água, produtos químicos e biocombustíveis.

Centro multiplicador

Batizado de BP-Icam (sigla, em inglês, para Centro Internacional de Materiais Avançados), o polo será baseado no sistema de hub and spoke, baseado na criação de uma rede multiplicadora de projetos. O núcleo do BP-Icam será na faculdade de Engenharia e Física da Universidade de Manchester, na Inglaterra, com vocação em engenharia e materiais. O empreendimento funcionará como o hub de distribuição das pesquisas. Por sua vez, Cambridge, o Imperial College e a Illinois completarão os aros da rede.

Ao todo, 25 pesquisas serão desenvolvidas, por meio do emprego de 100 pesquisadores pós-graduados e 80 pós-doutorados ao longo de dez anos de investimento projetado pela BP, perãodo no qual a companhia enxerga um aumento da demanda por novos materiais em toda a cadeia de produção de energia a partir de óleo e gás.

“Materiais e revestimentos avançados e serão vitais para encontrar, produzir e processar energia de maneira segura e eficiência pelos próximos dez anos, (tendo em vista) o trabalhado de produção de energia em profundidades, pressões e temperaturas sem precedentes”, disse o CEO da BP, Bob Dudley.