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Clippings - 19/09/12

Repsol alerta sobre entraves para cumprir conteúdo local

O presidente da Repsol Sinopec do Brasil, José Maria Moreno, está preocupado com a indisponibilidade de estaleiros no Brasil, tomados por encomendas da Petrobras. Sócia investidora da estatal na bacia de Santos, a espanhola é a operadora bloco BM-C-33, no pré-sal da bacia de Campos, onde foram descobertos os reservatórios Pão de Açúcar, Seat e Gávea. Com reservas estimadas em 700 milhões de barris de petróleo e 3 trilhões de pés cúbicos (TCFs) de gás natural, o que é um volume considerável de recursos

A área ainda está em fase de exploração e não teve a comercialidade declarada, primeiro passo para o início da fase de investimentos anterior à produção. A preocupação de Moreno é como estará o mercado em 2015, quando a Repsol e os sócios Statoil (35%) e Petrobras (30%) terão de tomar a decisão final sobre os investimentos necessários para iniciar a produção de petróleo e gás na área, o que está previsto para 2020. A média de conteúdo local dos equipamentos e serviços é de 60% a 65%. A Repsol Sinopec é sócia da Petrobras no pré-sal de Santos, com 25% de Sapinhoá (antigo Guará) e Carioca e conhece bem as dificuldades enfrentadas pela indústria para cumprir os percentuais de compras de conteúdo local para honrar o compromisso assumido com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O compromisso foi assumido quando essas áreas foram adquiridas através de licitação.