A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse na quarta-feira (19) que a companhia registrou uma postergação de dois anos aproximadamente em sua curva de produção.
“Não é uma perda de potencial. A Petrobras não vai produzir menos. A Petrobras reconheceu que nós precisávamos de mais dois anos para conseguir dar conta da nossa produção”, disse.
“Por quê? Principalmente porque nós tivemos atrasos na conclusão e no envio ao Brasil de 14 sondas de perfuração, todas elas com conteúdo local zero, 100% contratadas no exterior. Elas atrasaram de um a dois anos”, comentou Graça, durante audiência. “Nós tivemos atrasos também nas unidades estacionárias de produção. Sem as sondas no dia e na hora correta e as unidades de produção, não temos como produzir o petróleo.”
“Reconhecemos esse atraso de um a dois anos, na média, de 2017, de 1 milhão de barris. Nós vamos sair de 2 milhões de barris de petróleo por dia e vamos chegar a 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020. Não é uma perda de produção, é um atraso na produção”, comentou.