A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) prevê investir US$ 230 milhões no próximo ano. O volume é mais que o dobro do valor previsto para 2012, de US$ 90 milhões. Nos primeiros nove meses do ano já foram desembolsados US$ 70 milhões.
Os investimentos em 2013 vão se concentrar principalmente nos blocos BM-J-2, na Bacia do Jequitinhonha; BM-S-8, onde está a descoberta de Carcará, na Bacia de Santos; e no BM-CAL-12, na Bacia de Camamu; e BM-C-27, nova aquisição da empresa, na Bacia de Campos.
Segundo a companhia, para 2014, a previsão de investimentos é de US$ 170 milhões. O orçamento engloba principalmente as atividades nos blocos BS-4, BM-S-8 e BM-CAL-5.
Atlanta e Oliva
Lincoln Guardado afirmou que a companhia prevê iniciar, no segundo semestre de 2013, a perfuração nos campos de Atlanta e Oliva, na área pós-sal, em águas profundas da Bacia de Santos. A produção do primeiro óleo na região continua prevista para o fim de 2014.
O executivo, que participa de teleconferência com analistas financeiros sobre os resultados do terceiro trimestre de 2012, informou que a companhia divulgará nos próximos meses os resultados dos testes no prospecto de Carcará. “Certamente será uma descoberta transformadora para a companhia”, disse Guardado.
Segundo ele, a profundidade final de perfuração de Carcará, na Bacia de Santos, foi alcançada no quarto trimestre deste ano. Os dados obtidos até o momento demonstraram uma coluna expressiva de pelo menos 471 metros de óleo com grau API de 31º.
Jequitinhonha
O diretor-presidente da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), Lincoln Guardado, afirmou que a companhia prevê fechar até o fim do ano a contratação da sonda de perfuração para o poço JEQ1, na Bacia do Jequitinhonha.
“A [contratação da] sonda está em franco progresso. Estamos em negociação. Estamos bem adiantados. Isso nos deixa muito otimistas para fechar toda essa negociação até o fim do ano”, afirmou o executivo, que participa de teleconferência com analistas financeiros.
Ele informou também que a empresa solicitou ao Ibama que a licença ambiental para exploração na região seja renovada. Como se trata de uma renovação, o diretor acredita que não haverá dificuldades em receber o aval do órgão ambiental. “Não vemos nada que possa interferir no retorno dessa exploração em maio de 2013”, disse.