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Clippings - 06/12/12

Queiroz Galvão busca recursos para projeto

Empresa precisa de fundinq para exploração de petróleo em Carcará, na Bacia de Santos.

A Queiroz Galvão Exploração e Produção poderá voltar ao mercado, provavelmente através de emissão de dívida, para financiar fases posteriores de projetos em Carcará e na área do BS-4, disse ontem o presidente da companhia, Lincoln Guardado, em encontro com analistas.

Pensando na magnitude que pode vir a ter Carcará e no que vamos necessitar para o BS-4, sem dúvida vamos ter que fazer ’funding’, disse o executivo. A QGEP tem 10% na promissora área de Carcará, no pré-sal da bacia de Santos. O bloco onde está o reservatório é operado pela Petrobras.

Hoje a companhia é líquida para o início deste desenvolvimento e a campanha exploratória, disse Guardado, salientando que a captação, no futuro, poderá ocorrer através de emissão de dívida, mas que esta não é a única alternativa avaliada.

O executivo disse que ao longo de 2013 espera ter mira avaliação final dos custos dos projetos, e que só então a QGEP saberá qual o volume da captação de recursos. As empresas ainda não divulgaram as estimativas de reservas da área de Carcará.

Já a concessão BS-4, também na bacia de Santos, teve plano de desenvolvimento submetido à ANP, incluindo a perfuração de dois poços horizontais.

A QGEP, braço de óleo e gás do grupo Queiroz Galvão, detém 30% do BS-4, onde é operadora. A OGX adquiriu recentemente 40% de participação que a Petrobras detinha na área.

Os executivos da QGEP afirmaram durante o evento que a negociação entre Petrobras e OGX não altera em nada os planos de operação da área. A empresa atua em outra área com recente descoberta importante, como Biguá.

O diretor-presidente da QGEP informou ainda que o campo de Manati, no litoral da Bahia, deve encerrar 2012 com produção média de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, confirmando previsões anteriores. O nível de produção em outubro e novembro deve ficar em 6 milhões de metros cúbicos/dia, abaixo do volume do terceiro trimestre, de 6,7 milhões de metros cúbicos, mas acima do nível de 5,2 milhões do início do ano.

O executivo disse ainda que projeta manutenção do nível de 6 milhões de metros cúbicos ao longo de 2013. A QGEP é a maior acionista de Manati, com 45% de participação. A Petrobras é a operadora do campo, com 35% de participação.