Os colchão criado pelos estoques somado à produção de Carajás deve permitir ao mercado manter a oferta de minério de ferro, evitando problemas com as alterações causadas pelas paradas da Vale em Minas Gerais em decorrência das chuvas na região.
A avaliação foi feita ontem por analistas, após o anúncio feito pela companhia, por meio de fato relevante na noite de quarta-feira passada.
As chuvas em Minas Gerais afetaram o embarque de cerca de 2 milhões de toneladas de minério, segundo a companhia.
Conforme o professor do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), de Santos (SP), Juarez Fontana – que atuou por 22 anos na mineradora -, as siderúrgicas não trabalham tão apertadas.
Existe um ’pulmão’ formado pelos estoques de um a dois meses, que suprem imprevistos de entrega de minério, afirmou Fontana ao DCI . Ele destaca ainda que há cláusulas nos contratos da Vale que abrangem desastres naturais, livrando-a de eventuais multas.