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Clippings - 23/01/12

Argentina diz que comércio bilateral favorece ao Brasil

Fernando Pimentel, ministro brasileiro do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), admitiu em entrevista recente que a “Argentina tem sido um problema permanente”, referindo-se às relações econômicas entre os dois paises. O problema é que a frase repercutiu mal no país vizinho e a frase de Pimentel acabou sendo rebatida por Débora Giorgi, ministra da Indústria argentina.

“A realidade não justifica os comentários”, enfatiza Débora, que também afirma que o Brasil está sendo favorecido pelo comércio bilateral com o novo regime de importação argentino, que entrará em vigor no dia 1º de fevereiro. A ministra lembrou que no ano passado o Brasil apresentou superávit de US$ 30 bilhões em sua balança comercial, dos quais 19,5% foram de responsabilidade argentina.

Em 2011, as importações argentinas de produtos brasileiros aumentaram 23% em comparação a 2010. Dos US$ 22,7 bilhões exportados pelo Brasil para o país vizinho, 95% foram de produtos manufaturados. As declarações foram feitas logo depois que o governo da Argentina anunciou as medidas referentes ao comércio entre os dois países.

Na semana passada, importadores locais foram informados de que terão que apresentar uma declaração juramentada antecipada na receita Federal argentina e que os pedidos de importação serão examinados e autorizados por Guilhermo moreno, secretário de Comércio Interior.

Já nesta semana, Julio de Vido, ministro do Planejamento, mandou investigar a Petrobras e mais quatro companhias petrolíferas, acusadas por empresas de transporte publico e de cargas de formação de cartel para aplicar sobrepreços ao óleo diesel. A presidenta Cristina Kirchner tem adotado uma série de medidas para evitar que seu país tenha um problema de caixa.