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Clippings - 03/02/12

Petrobras assina nesta sexta-feira (03/02) projeto para triplicar volume de gás industrial no Estado

Terminal será construído no Porto do Rio Grande.
Será assinado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o protocolo de intenções entre Petrobras, governo gaúcho, Hyundai e Samsung para estudar a viabilidade de implantar no Estado um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e uma fábrica de fertilizantes.

Estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões, o projeto ganha importância pelo peso dos parceiros envolvidos a maior estatal brasileira e duas empresas internacionais especializadas no segmento e por representar a possibilidade de triplicar o volume de gás disponível no Estado.

Saiba mais:

Entenda como deve ser projetada a estrutura.
Conforme fontes familiarizadas com a negociação, a modelagem final do projeto será definida ao longo do estudo, mas a planta de regaseificação deverá ter capacidade para 7 milhões de metros cúbicos ao dia 2,5 vezes a quantidade de gás que o Estado recebe hoje por meio do gasoduto Brasil-Bolívia.

Desse volume, a fábrica de fertilizantes deverá consumir cerca de 2 milhões de metros cúbicos diários. O restante será destinado para geração de eletricidade e consumo industrial, principalmente.

Embora não tenha local definido previamente, o complexo tende a se instalar em Rio Grande porque os navios que transportam o GNL exigem um porto com boa infraestrutura e grande calado. Além disso, o gás disponível poderia ser usado por estaleiros e outras empresas que estão se instalando no coração do polo naval do Estado.

Na parceria estabelecida hoje, só estão previstos o terminal de regaseificação e a fábrica de fertilizantes, mas para que o projeto cumpra um de seus principais objetivos permitir o abastecimento de novas indústrias com gás natural e reforçar o abastecimento de eletricidade no Estado, ainda devem ser incluídos um gasoduto e uma usina térmica.