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Clippings - 07/02/12

Aeroportos rendem R$ 24 bi ao governo

Após disputa acirrada, com ágio de 348% sobre os R$ 5,4 bilhões estipulados no edital, as concessões dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos envolveram R$ 24,5 bilhões e abrirão ao governo federal receitas em até 30 anos, com pagamentos em prestações anuais que deverão, inclusive, envolver apoio financeiro do BNDES — ao menos na primeira fase das outorgas de exploração.

Quem levou a “joia da coroa”, como vinha sendo chamado Cumbica (o aeroporto internacional de Guarulhos), foi a brasileira Invepar, com R$ 16,2 bilhões e ágio de 373% no preço mínimo. Como aliada ela contou com a Airports Company South Africa (ACSA), companhia pública cujo acionista majoritário é o governo da África do Sul.

A empresa, em 2010, quando a Copa do Mundo foi disputada pela primeira vez no continente africano, ficou responsável pela operação dos aeroportos do país-sede.

“A ACSA está trabalhando conosco desde a concepção do consórcio, em 2011. A principal contribuição que eles vão dar é a bagagem de gestão em perãodo de Copa do Mundo”, disse Gustavo Rocha, presidente da Invepar.

Outra que adotou estratégia agressiva e arrematou o aeroporto de Brasília — antes visto pelo mercado como a concorrência menos interessante, foi a brasileira Engevix, com aporte de R$ 4,5 bilhões, ágio de 673%.

Com o consórcio Inframérica Aeroportos, formado com a argentina Corporación América, que já havia vencido o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), o primeiro a ser privatizado no País, a Engevix levou a melhor.

Já na disputa pela gestão do aeroporto de Campinas (Viracopos), o consórcio da Triunfo Participações ficou à frente, com ágio de 159,8%, com proposta de R$ 3,821 bilhões, junto da UTC Engenharia e a francesa Egis.