José Antonio Balau, diretor da Aliança, confirma que, após receber prioridade do Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante, a empresa, do grupo Hamburg Sud, assinou protocolo – ainda não um contrato – com o estaleiro Eisa para construir seus quatro navios de 3.000 containeres de 20 pés (TEUs). A empresa tem dez navios e, portanto, irá a 14, mas, ao

receber novos, poderá desativar alguns mais antigos, de modo que a frota permaneça com os mesmos dez navios, porém mais modernos.

Em relação a comentário sobre a timidez de armadores privados em contratarem navios, diz Balau: Lá fora, só se paga um navio quando ele está prestes a ser entregue. Aqui, o armador começa a pagar logo e tem de rezar para que tudo vá bem na vida do estaleiro, pois o construtor não dá garantias plenas ao armador – desabafa.

Explica que o seguro de performance existe, mas não cobre integralmente uma perda causada por qualquer paralisação, atraso ou outros problemas piores que venham a ocorrer com o estaleiro construtor. Esse pacote de encomendas atinge US$ 400 milhões.

Sobre a cabotagem em geral, afirma que os números de 2011 não estão fechados, mas deve ter havido um crescimento um pouco inferior a 10%. Para 2012, diz: Vamos comemorar se conseguirmos expansão de 5%.