A Petrobras não esconde sua preocupação em relação à segurança em suas operações, considerando que aumentará a produção de petróleo dos atuais dois milhões para 4,9 milhões de barris diários, sendo quase dois milhões na camada do pré-sal, até 2020.
Só este ano, já foram registrados quatro acidentes no país em poços da companhia. O mais recente foi na madrugada de quinta-feira, na plataforma P-51, durante parada programada para manutenção. Uma quantidade de gás ainda não divulgada vazou de um furo em uma tubulação que leva o gás para ser descartado em um queimador, informou na última sexta-feira a empresa.
Segundo a estatal, o acidente foi controlado e não deixou vítimas nem causou danos ambientais ou à plataforma, na Bacia de Campos. Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), o vazamento começou às 2h30m, por um furo de seis milímetros próximo a uma das estruturas que sustenta a linha.
Ainda segundo o Sindipetro-NF, análises preliminares indicam falha na soldagem. O primeiro vazamento do ano, de 26 mil litros de óleo, foi no dia 31 de janeiro, na Bacia de Santos. Em 13 de fevereiro, mais 4,7 mil litros vazaram na mesma bacia, e cinco dias depois 70 litros de água oleosa derramaram na Bacia de Santos.