O Fórum dos Armadores Asiáticos (ASF) apelou para uma resolução das Nações Unidas (ONU), que versa sobre o organismo internacional de gestão de pessoal armado a bordo de navios que navegam em águas infestadas por piratas.

O apelo, em um comunicado divulgado pela ASF na quarta-feira, segue a proposta do ‘Grupo de Trabalho 3′ do ‘Grupo de Contato para a pirataria na costa da Somália’ em Washington em 28 de fevereiro.

ASF disse que a implantação proposta deve “servir como uma medida de mitigação, enquanto espera uma tão aguardada resolução da ONU sobre a causa base do problema da pirataria somali em terra”.

O ‘Grupo de Trabalho 3′ foi criado sob a ‘Resolucão de Segurança 1951 da ONU’, há três anos como um fórum internacional voluntário que reúne os países, organizações e grupos da indústria com interesse no combate à pirataria.

“A ASF apresentou a sua proposta ‘contra-pirataria’ para ser seriamente considerada para adoção pela ONU”, disse o comunicado.

“Se aprovada, a ASF prevê que militares armados patrocinados e gerenciados pela ONU forneçam proteção necessária para os navios mercantes e suas tripulações no Golfo de Aden e no Oceano Índico”.

“A idéia principal é usar bases flutuantes do mar para servir como pontos de embarque ou desembarque destes militares.”

A ASF diz que comunicou os detalhes da proposta ao Grupo de Trabalho 3 na reunião de Fevereiro e espera que ele seja referido ao ‘Grupo de Trabalho 1′, que abrange a coordenação militar e operacional contra a pirataria o compartilhamento de informações e capacitação.

A ASF propôs primeiramente uma força-tarefa militar anti-pirataria da ONU, em setembro, solicitando que pequenos destacamentos de militares armados fossem implementados em navios mercantes para protegê-los durante o trânsito no Oceano Índico. Em seguida, propôs o conceito de bases flutuantes em fevereiro.

A ASF é uma organização voluntária de associações da Austrália, China, Hong Kong, Índia, Japão, Coreia do Sul, e a Federação da Armadores Assiciados ASEAN. E está buscando apoio para sua proposta a partir da comunidade marítima internacional.