No primeiro trimestre deste ano, todas as regiões brasileiras registraram superávit na balança comercial. A região Sudeste teve o maior saldo, com US$ 31,105 bilhões, seguida pelas regiões Sul (US$ 9,737 milhões), Centro-Oeste (US$ 5,080 bilhões) e Nordeste (US$ 4,847 milhões). A região Norte ficou com US$ 3,743 bilhões.
Nesse perãodo, as exportações das regiões brasileiras aumentaram, com exceção da região Norte, no comparativo com o mesmo perãodo no ano passado. O Centro-Oeste exportou US$ 5,080 bilhões, o que representou 7,74% das vendas totais do país no perãodo (US$ 55,079 bilhões), com crescimento de 28,13%.
Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou entre janeiro e março deste ano (US$ 31,105 bilhões), com alta de 4,52% na comparação com as vendas do mesmo perãodo de 2011 e com participação de 58,09% sobre os embarques nacionais.
Ar Sul vendeu US$ 9,737 bilhões, com aumento de 9,30% sobre o mesmo perãodo do ano passado e com participação de 17,39% nas exportações brasileiras. No Nordeste, houve crescimento de 23,50% no comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 4,847 bilhões e tiveram participação de 7,66% no acumulado do ano. Os embarques da Região Norte (US$ 3,743 bilhões) corresponderam a 7,71% do total exportado pelo país e tiveram retração de 5,26% na comparação com o ano passado.
Quanto às importações, a Região Nordeste foi a que registrou a maior expansão em comparação com o primeiro trimestre de 2011 (43,95%), com compras no valor de US$ 6,286 bilhões. Em seguida, aparece a Região Norte, com aumento de 16,09%, e aquisições no valor de US$ 3,806 bilhões.
A Região Centro-Oeste teve alta de 10,23% nas importações e somou US$ 2,918 bilhões em compras. No Sul (US$ 11,016 bilhões), o crescimento foi de 6,73%. A Região Sudeste comprou US$ 28,583 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 4,15% em relação a janeiro a março de 2011.
Nos primeiros três meses de 2012, o estado brasileiro que registrou o maior superávit na balança comercial foi Minas Gerais, com saldo de US$ 4,971 bilhões. Na sequência aparecem os estados do Rio de Janeiro (US$ 3,563 bilhões) e Pará (US$ 2,819 bilhões). Os estados mais deficitários, no perãodo, foram São Paulo (US$ 6,870 bilhões), Amazonas (US$ 2,964 bilhões) e Santa Catarina (US$ 1,584 bilhão).