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Clippings - 22/05/12

Governo do Rio vende terreno da PM para a Petrobras

O governo do Rio acertou nesta segunda-feira a venda do terreno do quartel-general da Polícia Militar para a Petrobras. O valor da transação é de R$ 336 milhões, mas o custo para estatal deve crescer.

Segundo nota do Estado, a empresa custeará também a demolição dos prédios atualmente existentes no terreno de 13.500 metros quadrados. O orçamento será feito pela Emop (Empresa de Obras Públicas) e aprovado pela estatal. Só após a definição desse custo o contrato será assinado.

As informações repassadas pelo governo estadual não esclarecem a forma com que a negociação foi conduzida. Não houve licitação. A nota diz apenas que todo o processo tem o acompanhamento jurídico da PGE (Procuradoria Geral do Estado).

Ainda de acordo com as informações do governo do Rio, todo o recurso obtido com a venda será revertida em investimentos na área de segurança pública, seja em equipamentos, capacitação técnica, etc.

O governo planeja ainda vender outras duas unidades da PM: os batalhões de Botafogo e da Tijuca, áreas de classe média da cidade. A nota do governo não informa se já há negociações em curso para realização do negócio.

A venda do terreno do QG da Polícia Militar inicia, na prática, um novo viés do conceito de polícia ostensiva, nas ruas, sem o aquartelamento nos batalhões. Esta é uma filosofia que segue a linha, adotada em todo o mundo, de substituir os prédios de QGs e batalhões por sedes administrativas menores, diz a nota do governo.

A sede administrativa do quartel-general da PM passará a funcionar onde atualmente está instalado o Batalhão de Choque.

Alvo recente de protesto em razão de salários de policiais, o governo do Estado afirmou que os recursos obtidos com as vendas não podem ser revertidos em aumentos para a categoria.

Ressalte-se: os recursos das vendas são finitos. Portanto, não podem ser usados em salários, adverte a nota do governo.