As 11 empresas britânicas integrantes da delegação que o Conselho Britânico de Energia (EIC) trará para o Rio de Janeiro entre os dias 24 e 29 de junho já têm 18 reuniões marcadas com empresas brasileiras, incluindo operadoras, epecistas e fornecedores. Somente uma delas, a Brush – que planeja adquirir uma empresa do setor elétrico para aumentar o conteúdo local na fabricação de motores e geradores – possui quatro encontros agendados.

O principal foco das companhias são os FPSOs em construção ou previstos para construção no país.

“Muitas dessas empresas estão vindo para cá para aprender mais sobre as exigências de nacionalização, pois sabem da importância do tema”, conta a gerente Regional para a América do Sul do EIC, Clarisse Rocha. Outro ponto de interesse dos britânicos recai sobre os projetos de refinarias e gasodutos no Brasil.

Entre os participantes da missão econômica estão não só entrantes no mercado brasileiro, como empresas que já fazem negócios na região e estão agora com planos maiores de investimento. Os integrantes são: Brush (motores e geradores), MML (módulos de acomodação), Rollstud e Steadfast (acessórios de tubulação e outras estruturas), Craig Group (logística e cadeia de suprimento), Koso Kent Introl (válvulas de controle e subsea), WMT (documentação técnica e manual de operação), AEG (painéis elétricos), BIH (unidade de recuperação de resíduos de calor), Wozair (equipamentos especiais de ventilação) e Aggreko (aluguel de geradores e soluções de climatização).