A Maersk confirmou os planos perfurar um poço exploratório no bloco de Maja, na seção dinamarquesa do Mar do Norte, ao custo estimado de US$ 100 milhões, devido às altas temperatura e pressão registradas na região.
As condições adversas do prospecto vão demandar dois anos de preparação, comunicou a Maersk, de tal forma que a campanha só foi viabilizada mediante a decisão da Agência Dinamarquesa de Energia de estender, por igual perãodo, as concessões de Maja e Gita (bloco vizinho).
O poço será perfurado em lâmina d’água de 50 metros e profundidade de 5.000 metros. O custo de US$ 100 milhões é normalmente registrado em outras operações similares na região, em função da demanda por equipamentos especializados e de um maior tempo de perfuração, informou a petroleira.
“Acreditamos que há mais óleo e gás para ser achado no Mar do Norte dinamarquês, tanto em (campos) maduros desenvolvidos em águas rasas, quanto em novos horizontes geológicos mais profundos”, disse o chefe de Exploração para Dinamarca da Maersk, Esbern Hoch.
A empresa espera encontrar em Maja uma acumulação classificada como HPHT (sigla em inglês para alta pressão, alta temperatura), determinada por rochas a 149 ºC e pressões da ordem de 70 Mpa. A acumulação é e adjacente ao bloco Harald onde a Maersk opera e produz gás natural.
A Maersk opera o bloco de Maja (46,62%) em parceira com a Dong Energy (27,32%), Noreco (16,39%) e Danoil (13,66%). A PA Resources fazia parte, mas deixou a concessão, enquanto permanece na sociedade do campo de Gita. As empresas têm a intenção de explorar esta acumulação, porém novos passos carecem de maior conhecimento sobre a viabilidade técnica da área.