
Fonte: ION
Atividade envolve informações coletadas em campanhas em Campos, Espírito Santo, Pelotas e Santos
A ION vai reprocessar 90 mil km² de dados sísmicos 3D adquiridos no Brasil entre outubro deste ano e abril de 2021, informou Gilberto Prates, coordenador de Projetos da companhia no país, durante webinar realizado na quarta-feira (3/6). O reprocessamento faz parte da campanha Picanha 3D, iniciada em 2017.
Em 2020 serão reprocessados 17 mil km² levantados na Bacia de Santos, em áreas como Lula e Sépia, Iracema, Lapa e Bacalhau, e 16 mil km² na Bacia de Campos, cobrindo campos “gigantes” do pré-sal na região e áreas em desinvestimento pela Petrobras.
Em 2021, o reprocessamento cobrirá 34 mil km² ao longo da Bacia de Pelotas, estimado para fevereiro, e 23 mil km² na Bacia do Espírito Santo, em abril, sendo a parte capixaba o limite do projeto Picanha 3D.

Cronograma da ION para 2020 e 2021 (Fonte: ION)
Em relação a dados 2D, a ION planeja reprocessar dados da campanha Farofa 2D, em áreas de Campos e Santos, como Alto de Cabo Frio, além de blocos da 15ª Rodada de Concessões da ANP e da Oferta Permanente, incluindo, possivelmente, a área de descoberta de Júpiter, no BM-S-24.
No momento, a ION trabalha no reimageamento de 25 mil km² de dados 2D adquiridos no pós-sal das bacias de Campos e Santos.
Fundada em 1968, nos EUA, a ION Geophysical fornece equipamentos de aquisição, software, planejamento e processamento sísmico para a indústria de óleo e gás.
Fonte: Revista Brasil Energia