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Clippings - 01/04/21

FPSO de Mero 4 avança para fase comercial

FPSO Pioneiro de Libra
FPSO Pioneiro de Libra, do consórcio Teekay/Ocyan, no campo de Mero (Crédito: Ocyan)

A Petrobras vai abrir a proposta comercial do bid para o afretamento do FPSO de Mero 4 em abril. A informação foi confirmada por uma fonte do PetróleoHoje, antecipando ainda que a comissão de licitação está finalizando a etapa de qualificação técnica da proposta da SBM, única empresa a disputar o processo.

A petroleira e a operadora holandesa de FPSOs devem passar os próximos dois meses em negociações comerciais, direcionadas ao acerto da taxa diária de afretamento. A avaliação é de que chegando a um acordo, o contrato do quarto FPSO de Mero deve ser assinado entre o fim do primeiro semestre e o início do segundo semestre.

A proposta da SBM foi recebida pela Petrobras na terceira semana de fevereiro, após sucessivos adiamentos. Desde então, a Petrobras trabalha na avaliação técnica da oferta.

O FPSO Mero tem entrada em operação programada para 2025. A unidade requerida pela Petrobras na licitação terá capacidade para produzir 180 mil barris/dia de óleo, comprimir 12 milhões de m³/d de gás e injetar 250 mil m³/d de gás.

O contrato de afretamento do FPSO será de 21 anos.

A licitação para o afretamento do FPSO de Mero 4 foi lançada no final do primeiro trimestre de 2020, praticamente às vésperas do registro dos primeiros casos e óbitos da Covid-19 no Brasil. O edital previa a entrega de propostas para 17 de agosto, mas a data foi sendo adiada, diante do agravamento do cenário de pandemia no mundo.

O campo de Mero é operado pelo consórcio de Libra, formado pela Petrobras, na posição de operadora, Shell, Total, CNOOC e CNPC. A área de Libra foi arrematada em outubro de 2013, no primeiro leilão de partilha de produção do Brasil.

O consórcio já afretou outros três FPSOs destinados ao ativo, com capacidade para produzir 180 mil barris/dia de óleo e início de operação até 2024. O campo contará, futuramente, com os FPSOs Guanabara, que está sendo construído pela Modec e marcará a primeira produção comercial da área, Sepetiba, a cargo da SBM, e Marechal Duque de Caxias, afretado da Misc Berhard.

O ativo vem sendo produzido pelo consórcio sob o regime de sistema antecipado de produção, com o auxílio do FPSO Pioneiro de Libra, que garante um volume de cerca de 30 mil barris/dia de óleo. O FPSO Guanabara irá compor a fase 1 do projeto, que está oficialmente programada para entrar em operação no final de 2021, mas segundo fontes deve escorregar para 2021, por conta de problemas ligados à pandemia de Covid-19.

Fonte: Revista Brasil Energia