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Clippings - 11/05/21

Casco da P-78 vai para Coreia

Construção da P-74, primeira plataforma de Búzios, no Estaleiros do Brasil (EBR), no Rio Grande do Sul

A obra de construção do casco da P-78 será executada pelo estaleiro Hyundai, na Coreia, com toda a etapa de integração e montagem à cargo do grupo Keppel, possivelmente em Singapura, China ou na própria Coreia. As primeiras informações sobre o contrato da unidade de produção destinada ao 7º módulo do campo de Búzios são de que alguns dos módulos ficarão sob a tutela do Brasfels, no Brasil.

O contrato de EPC da P-78 foi assinado na segunda-feira (10/5), entre a Petrobras e a o Keppel Shipyard. O estaleiro de Singapura mantém consórcio com o grupo Hyundai para execução do projeto.

Estima-se que o início das obras de construção do casco ocorra apenas em 2022. Nos próximos meses, as atividades focarão no detalhamento da engenharia do casco e do topside e à verificação de feed da Petrobras.

A expectativa do mercado é de que o Keppel deve contratar a Doris para executar o projeto de detalhamento do topside. Os dois grupos mantêm, de fato, negociações, mas até o momento não fecharam contrato.

Construída sob o modelo e EPC, a P-78 terá capacidade para produzir 180 mil barris/dia de óleo e processar até 7,2 milhões de m³/dia de gás. A entrega do FPSO para a Petrobras está prevista para 2024 e a entrada em operação para 2025.

O projeto de construção da P-78 tem exigência de 25% de conteúdo local. Até o momento, não há confirmação formal sobre o número de módulos que serão executados no Brasfels.

A P-78 ficará interligada a 13 poços, sendo seis produtores e sete injetores. A Petrobras lançou, recentemente, licitação para contratação do sistema subsea do 7º módulo de Búzios.

Até junho, a Petrobras deverá assinar contrato de EPC para a construção da P-79, em processo final de negociação com o consórcio Daewoo/Saipem. O novo FPSO, que irá compor o 8º módulo de Búzios, também está programado para entrar em operação em 2015.

Considerado a joia da coroa da Petrobras, o campo de Búzios foi descoberto em 2010. No momento, quatro FPSOs (P-74, P-75, P-76 e P-77) operam no projeto, produzindo quase 700 mil boe/dia.

A Petrobras já contratou o afretamento de outros dois FPSOs para o campo, o Almirante Barroso, em etapa de conversão pela Modec e programado para iniciar operação em 2022, e o Almirante Tamandaré, a cargo da SBM, cuja previsão do primeiro óleo é 2024.

No início de maio, a petroleira lançou licitação para o EPC da P-80 e P-81, programadas para compor o 9º e 10º módulos de produção de Búzios. Cada uma das novas unidades terá capacidade para produzir 225 mil barris/dia de óleo.

O plano da Petrobras é atingir uma produção de 2 milhões de boe/dia no ativo, no final da década, através de 12 FPSOs.

Fonte: Revista Brasil Energia