A Origem Energia mais que dobrou a produção no Polo Alagoas. A companhia fez um balanço dos 100 primeiros dias à frente do ativo e registrou uma produção média de 814 mil m³/dia de gás natural, volume duas vezes superior à produção de fevereiro, quando o polo foi arrematado por US$ 300 milhões. O complexo de Alagoas inclui o campo de Paru, em águas rasas, e os campos terrestres de Pilar, Furado, Anambé, Arapaçu, São Miguel dos Campos e Cidade São Miguel dos Campos.

Além dos campos, a transação também incluiu uma UPGN com capacidade de processamento de 2 milhões de m³ por dia de gás, responsável pelo abastecimento de GLP da região, duas estações de tratamento e uma malha de 230 km de dutos com acesso direto ao terminal de exportação de óleo da Transpetro, localizado em Maceió.

Em entrevista ao PetróleoHoje, a Origem Energia afirmou que pretende realizar intervenção em cerca de 240 poços produtores para revitalizar os ativos do Polo Alagoas e que, no futuro, novas perfurações serão realizadas em todos os campos.

Leilões

Recentemente, a empresa fez sua estreia no segmento de exploração e nos leilões da ANP. Durante o 3º ciclo da oferta permanente, a petroleira arrematou 18 blocos (14 em Sergipe-Alagoas e quatro em Tucano Sul), ofertando bônus total de R$ 2,2 milhões. A empresa vinha atuando apenas no segmento de campos maduros.

A Origem Energia foi criada em 2017 como Petro+. A mudança de nome está atrelada à alteração de sua estratégia, que passou a ser a integração energética com foco na cadeia produtiva do gás. 

Além do Polo Alagoas, a companhia possui outras nove concessões, que estão localizadas na Bahia (Fazenda Matinha, Fazenda Gameleira, Conceição, Quererá e Fazenda Santa Rosa), Espírito Santo (Garça Branca, Saíra e Mosquito) e no Rio Grande do Norte (Tiziu).

Fonte: Revista Brasil Energia