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Clippings - 19/06/23

Estaleiros coreanos apostam na tendência de navios a amônia e metanol, superando os movidos a GNL

Os construtores navais sul-coreanos estão acelerando o desenvolvimento de embarcações ecológicas de última geração movidas a metanol e amônia. A aposta é que os navios convencionais movidos a gás natural liquefeito (GNL) sejam superados como tendência de novas construções.

Em meio aos regulamentos ambientais da Organização Marítima Internacional (IMO), há uma corrida para desenvolver embarcações que aumentem a competitividade no mercado de navios ecológicos de próxima geração.

A amônia não contém carbono em sua estrutura molecular, não emite dióxido de carbono quando queimada e é considerada um combustível neutro em carbono para ser usado em embarcações de carbono zero junto com o hidrogênio. Os principais construtores navais coreanos estão se preparando para comercializar navios movidos a amônia por volta de 2025.

A Samsung Heavy Industries, segundo a imprensa internacional, iniciou recentemente a fabricação de equipamentos que demonstrem a viabilidade econômica e tecnológica de navios movidos a amônia. O foco será testar o desempenho, a confiabilidade e a segurança das tecnologias para navios movidos a amônia. O equipamento a ser testado será concluído até o final deste ano.

A Hyundai Heavy Industries é atualmente líder na construção de navios movidos a metanol. A empresa entrega o primeiro navio movido a metanol do mundo à Maersk este mês. A embarcação foi encomendada em 2021. Em março, A Hyundai chegou à soma de 54 dos 101 navios movidos a metanol encomendados atualmente em todo o mundo.

O metanol pode reduzir os óxidos de enxofre em 99%, os óxidos de nitrogênio em 80% e o dióxido de carbono em 10% em comparação com o óleo pesado convencional. Emite menos carbono do que o GNL.

A razão para os construtores navais nacionais se concentrarem na tecnologia de navios movidos a amônia e metanol é o fortalecimento dos regulamentos ambientais dos navios.

A IMO realizará uma reunião do Comitê de Proteção do Meio Ambiente Marinho (MEPC) em julho e são certas novas emendas para aumentar a meta de redução de gases de efeito estufa na navegação. A meta de reduzir os gases de efeito estufa em 50% em relação a 2008 até 2050 deverá ser ajustada para 100%.

Fonte: Revista Portos e Navios