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Clippings - 03/11/23

Produção de Arapuça terá início em 2024, diz o CEO da PRIO

Roberto Monteiro, CEO da PRIO (Foto: Divulgação PRIO)

A produção do prospecto de Arapuça iniciará em 2024, disse o CEO da PRIO, Roberto Monteiro, em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre de 2023, realizada na quarta-feira (1). O prospecto, localizado no campo de Albacora Leste, está em processo de unitização com o campo de Roncador, operado pela Petrobras (75%) em parceria com a Equinor 25%) na Bacia de Campos.

O executivo disse que o processo de unitização avançou bem. Em discussões com o consórcio de Roncador, a equipe da PRIO conseguiu mostrar sugestões sobre o plano de desenvolvimento. Além disso, as duas companhias enxergaram que o reservatório é maior do que a visão inicial da PRIO.

“Eu não estou vendo grandes entraves neste negócio”, afirmou Roberto Monteiro, que estima a interligação de Arapuça ao FPSO P-50 no segundo semestre de 2024. A unitização dos dois campos foi anunciada em novembro do ano passado, enquanto a previsão inicial de consolidação do processo era para o primeiro semestre deste ano.

Ainda sobre Albacora Leste, a intenção da PRIO é finalizar o ano com a produção no patamar de 35 mil bpd. Para isso acontecer, a companhia pretende colocar em funcionamento mais três turbinas do FPSO – duas já estão em atividade, enquanto a terceira acabou de chegar, com previsão de instalação no mês de novembro.

“Com a maior robustez na geração de energia, nós conseguimos forçar um pouco mais a injeção de água, forçar um pouco mais a compressão de gás. Com isso, a gente consegue abrir um pouco mais alguns poços, que temos restringidos”, completou o executivo.

Em 2024, há dois poços para realizar alguns trabalhos sem precisar de perfurações – um dos poços precisa de válvula e o outro depende de linhas. Como já dito na conferência do 2T23, a PRIO espera perfurar um poço no primeiro semestre do ano que vem, mas ainda depende de licenciamento ambiental. A partir do segundo semestre, começara o ramp up da produção de Albacora Leste, vindo de novos poços, mas este cronograma dependerá do andamento de Wahoo.

A PRIO é operadora dos campos de Frade (100%), Wahoo (64,3%), Albacora Leste (90%) e o cluster de Polvo/Tubarão Martelo (100%), todos na Bacia de Campos e, na fase exploratória, possui 60% de participação em Itaipu, também em Campos, e 100% nos blocos FZA-M-539 e FZA-M-254, na Bacia de Foz do Amazonas.

Fonte: Revista Brasil Energia