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Clippings - 19/03/24

ANP aprova revisão do Plano de Desenvolvimento do campo de Paru

A diretoria da ANP aprovou a revisão do Plano de Desenvolvimento (PD) do campo de Paru, localizado na Bacia de Alagoas e operado pela Origem Energia, segundo decisão em circuito deliberativo divulgada na última sexta-feira (15).

A agência reguladora aprovou a prorrogação contratual da Fase de Produção do campo, que agora possui término previsto para 31 de dezembro de 2039, e concedeu a redução da alíquota de royalties nos termos da Resolução ANP nº 749/2018, que regulamenta o procedimento para concessão da redução de royalties como incentivo à produção incremental em campos maduros.

A ANP também determinou que o concessionário apresente anualmente, junto à revisão zero do Programa Anual de Trabalho (PAT), comprovação documental das tratativas, junto ao órgão ambiental competente, relativas às licenças ambientais para a perfuração do poço produtor previsto.

O campo de Paru é operado pela Origem Energia com 100% de participação. O ativo está localizado em águas rasas da Bacia de Alagoas e faz parte do Polo Alagoas, conjunto de cinco concessões de produção (Pilar, Furado, Anambé, Arapaçu, além de Paru) adquirido pela Origem do plano de desinvestimento da Petrobras.

O contrato entre a Origem e a estatal foi assinado em 5 de julho de 2021, e a aquisição foi concluída em 4 de fevereiro de 2022. De acordo com o teaser do ativo divulgado pela Petrobras, Paru possui um poço produtor de gás e é o único campo em águas rasas do polo, localizado em lâmina d’água de 24 m, enquanto os outros são terrestres.

Além dos campos, o Polo Alagoas inclui uma UPGN, a primeira privatizada no país, com capacidade de processamento de 2 milhões de m³/dia; duas Estações de Tratamento (Furado e Pilar) e cerca de 230 Km de gasodutos e oleodutos, em especial o oleoduto que escoa a produção até o Terminal Aquaviário de Maceió (Tamac).

Fonte: Revista Brasil Energia