Localizado no bloco Stabroek, Whiptail terá investimentos de US$ 12,7 bilhões, com previsão de início da produção em 2027
A ExxonMobil anunciou, nesta sexta-feira (12), a Decisão Final de Investimento (FID, em inglês) para o projeto de Whiptail, localizado no bloco Stabroek (Guiana), após receber aprovações governamentais e regulatórias.
Para este projeto, os investimentos serão de US$ 12,7 bilhões e incluirá até 10 centros de perfuração com 48 poços de produção e injeção. A previsão é que a produção inicie em 2027.
“Nosso sexto projeto multibilionário na Guiana elevará a capacidade de produção do país para aproximadamente 1,3 milhão de barris por dia”, disse o presidente da ExxonMobil, Liam Malon, no anúncio.
Nomeado como Jaguar, o FPSO de Whiptail será projetado para produzir 250 mil bpd, terá capacidade de tratamento de gás associado de 540 milhões de pés cúbicos por dia e capacidade de injeção de água de 300 mil bpd.
O contrato para o FPSO foi assinado entre a SBM Offshore e a Exxon em outubro de 2023, esperando somente o FID para avançar à fase de construção e instalação. A unidade será instalada em lâmina d’água de cerca de 1.630 m, capaz de armazenar aproximadamente 2 milhões de barris de petróleo bruto.
De acordo com a SBM, a expectativa é que o FPSO seja transferido para a companhia norte-americana antes da instalação, bem como espera operá-lo por 10 anos.
Whiptail é a 21ª descoberta no bloco Stabroek, o qual é operado pela ExxonMobil (45%) em parceria com a Hess Guyana Exploration (30%) e com a CNOOC (25%). Além deste, a SBM desenvolveu outros quatro FPSO à Exxon em Guiana: o Liza Destiny (início da produção em 2019) e o Liza Unity (início da produção em 2022) ; o Prosperity, que começou a produção no desenvolvimento de Payara em novembro de 2023; e o One Guyana cujo início da produção está previsto para 2025 e irá operar em Yellowtail.
Em Stabroek, a ExxonMobil também terá o FPSO Errea Wittu atuando no projeto Uaru. Com construção, instalação e operação pela Modec, o primeiro óleo da unidade está previsto para 2026.
Fonte: Revista Brasil Energia