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Clippings - 17/04/24

ANP aprova Planos de Desenvolvimento na Bacia de Sergipe-Alagoas

Os campos de Paru e Aguilhada são operados pela Origem Energia e Carmo Energy, respectivamente. Ambos foram adquiridos pelas empresas do plano de desinvestimentos da Petrobras

A ANP aprovou os Planos de Desenvolvimento (PDs) dos campos de Paru, localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas e operado pela Origem Energia (100%), e Aguilhada, localizado na Bacia de Sergipe e operado pela Carmo Energy (100%), segundo dados atualizados pela agência reguladora nesta terça-feira (16).

O campo de Paru está localizado em lâmina d’água de 24 m e possui como fluido principal o gás. O campo foi descoberto em setembro de 1985, e iniciou sua produção em setembro de 1996. Agora, com o novo PD, o término da produção está previsto para 2039. 

A produção de gás não associado e de condensado do poço 4-ALS-39-AL – o único produtor do campo – é escoada através do duto submarino de produção de 8”DN, que liga a árvore de natal molhada do poço à Estação de Medição Terrestre (EMT), no município de Coruripe (AL).

O processamento primário dos fluidos produzidos no campo de Paru ocorre na Estação de Produção de Furado (EPFU), que recebe a produção por meio do gasoduto Furado/Robalo. O condensado, juntamente com a corrente de óleo dos demais campos da região, é bombeado por duto ou transferido por carretas até a Estação de Pilar, e são escoados até o Terminal de Maceió (Tamac) por meio do oleoduto.

O campo de Paru faz parte do Polo Alagoas, conjunto de cinco concessões de produção (Pilar, Furado, Anambé, Arapaçu, além de Paru) adquirido pela Origem Energia do plano de desinvestimento da Petrobras em 2021. 

Volume “in place” do campo de Paru (Fonte: ANP)

Já o campo de Aguilhada está localizado na parte terrestre da Bacia de Sergipe, e possui como fluido principal o óleo. O campo foi descoberto em julho de 1966, e iniciou sua produção em janeiro de 1969. Com o novo PD, o término da produção está previsto para 2052.

A produção bruta dos poços de Aguilhada é direcionada, por meio das suas linhas de coleta, para tanques de armazenamento instalados no Satélite de Coleta AG-11, onde, por gravidade, o gás natural é separado da fase fluida (óleo + água) que, por sua vez, é transportada, por meio de carretas, para a Estação Coletora de Jordão, localizada no campo de Carmópolis.

O óleo, após separado e tratado na Estação Coletora de Jordão, é enviado, por oleoduto, para o terminal de Atalaia, em Aracaju (SE), de onde segue, por navios-tanques, para as refinarias.

O gás natural, em função dos baixos volumes realizados, é ventilado em sua totalidade nos tanques de armazenamento do Satélite de Coleta AG-11. Por fim, a água produzida é bombeada para a Estação de Tratamento de Água da Estação de Bonsucesso, onde é tratada e, posteriormente, destinada aos poços injetores do campo de Carmópolis.

O campo de Aguilhada faz parte do Polo Carmópolis, ativo que contém 11 campos onshore na Bacia de Sergipe: Angelim, Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Castanhal, Carmópolis, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho, além de Aguilhada, adquiridos do plano de desinvestimentos da Petrobras em 2021.

O polo também inclui acesso à infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo e gás natural, o que envolve o Polo Atalaia, que contém, dentre outros ativos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo) e o Oleoduto Bonsucesso-Atalaia, que escoa a produção de óleo do Polo Carmópolis até o Tecarmo.

Volume “in place” do campo de Aguilhada (Fonte: ANP)

Fonte: Revista Brasil Energia