O FPSO Marechal Duque de Caxias (Mero 3) deve entrar em operação a partir de setembro deste ano no pré-sal da Bacia de Santos, segundo a Petrobras

Por Ana Luisa Egues

A Subsea7 deu início às atividades do sistema de amarração do FPSO Marechal Duque de Caxias (Mero 3), informou a companhia nos resultados do primeiro trimestre de 2024, divulgados nesta quinta-feira (25). 

O contrato – estimado entre US$ 500 e 750 milhões – foi assinado com a Petrobras em maio de 2021, e é referente à engenharia, fabricação, instalação e pré-comissionamento de 80 km de risers rígidos e flowlines, 60 km de linhas flexíveis, 50 km de umbilicais, e a instalação do sistema de ancoragem do FPSO de Mero 3, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Posteriormente, no final de 2023, a Subsea7 integrou o contrato firmado para Mero 3 com o contrato firmado para Mero 4. 

De acordo com a Petrobras, o FPSO Marechal Duque de Caxias vai entrar em operação a partir de setembro deste ano. A plataforma, que possui capacidade para produzir até 180 mil bpd de petróleo e de comprimir até 12 milhões de m³/dia de gás natural, será interligada ao Hisep, equipamento de separação submarina patenteado pela Petrobras.

A Subsea7 também informou, nos resultados do 1T24, que a embarcação Seven Vega instalou os risers rígidos e as linhas de fluxo para o campo de Bacalhau, também no pré-sal de Santos.

O contrato, assinado com a Equinor em junho de 2021 e estimado em mais de US$ 750 milhões, prevê o fornecimento de engenharia, suprimentos, construção e instalação (EPCI) do sistema de coleta submarino (Surf) e dos sistemas de produção (SPS) do campo. 

A Subsea7 reportou uma receita de US$ 1,4 bilhão no 1T24, representando um aumento de 11% ante o 1T23 (US$ 1,2 bilhão). A companhia obteve um lucro de US$ 29 milhões no período, diferente do prejuízo de US$ 29 milhões reportado no 1T23. 

Fonte: Revista Brasil Energia