Como condicionante à assinatura do termo aditivo de prorrogação da fase de produção do campo, a agência reguladora determinou à Brava Energia a retomada da produção do campo

A ANP aprovou o Plano de Desenvolvimento (PD) do campo de Ilha de Bimbarra, localizado na porção emersa da Bacia do Recôncavo e operado pela 3R, atual Brava Energia (após fusão com a Enauta), com 100% de participação.
A agência reguladora acatou o pedido da empresa de prorrogação da fase de produção do campo, passando a considerar a data de 31 de dezembro de 2029 como novo limite contratual. Além disso, estabeleceu, como condicionante à assinatura do termo aditivo de prorrogação contratual, a prévia retomada, pela Brava, da produção de Ilha de Bimbarra.
De acordo com dados da ANP, Ilha de Bimbarra parou de produzir em maio do ano passado. Com área de desenvolvimento de 3,42 km², o campo foi descoberto em junho de 1961, e iniciou sua produção em março de 1983.
A produção de gás natural não associado do poço 1-IB-0001-BA, único ainda operacional (mas sem produzir), é encaminhada, por meio da sua linha de coleta, para a Estação de Compressores Ponta do Ferrolho, de onde é escoada, via gasoduto, para a sua comercialização na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Candeias.
Os principais reservatórios do campo Ilha de Bimbarra são arenitos flúvio-eólicos berriasianos da Formação Água Grande, com porosidade média de 22% e permeabilidade de 300 mD, saturados com condensado de 55 °API e gás natural não associado. O mecanismo primário de produção é expansão volumétrica dos fluidos, e não há, nesse momento, a previsão de utilização de qualquer método de recuperação secundária e/ou melhorada.

O portfólio onshore da Brava Energia é formado pelo Complexo Recôncavo, que reúne os campos de produção de óleo e gás natural em terra na Bacia do Recôncavo, como Água Grande e Candeias; e pelo Complexo Potiguar, que reúne os campos de óleo e gás natural em terra e águas rasas na Bacia Potiguar, como Macau, Canto do Amaro, Alto do Rodrigues, Estreito, Salina Cristal e Fazenda Pocinho.
Fonte: Revista Brasil Energia