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Clippings - 02/06/25

Marinha poderá participar do processo de descomissionamento de embarcações

Segundo o contra-almirante Rudicley Cantarin, a instituição tem interesse em ceder áreas ociosas de suas bases navais para eventuais negócios relacionados ao desmantelamento de embarcações

Estaleiro e base naval do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub-EBN), localizado em Itaguaí, no RJ (Foto: Divulgação Marinha do Brasil)

A Marinha do Brasil tem interesse em ceder áreas ociosas de suas bases navais para eventuais negócios relacionados ao descomissionamento de embarcações, disse o contra-almirante Rudicley Cantarin durante o 9º Workshop sobre Descomissionamento e Desmantelamento de Navios e Ativos Offshore, promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena) na quinta-feira (29), no Rio de Janeiro.

“Essa oferta seria feita por meio da Emgepron [Empresa Gerencial de Projetos Navais], para empresas credenciadas que possam ter interesse em utilizar uma instalação da Marinha nesse processo ou em parte desse processo. Eventuais interessados, seja aqui no Rio ou em outras bases da Marinha, podem nos procurar, para a gente tentar achar um modelo de negócio que possa dar uma nova atividade a essas áreas que estão ociosas dentro da Marinha”, afirmou Cantarin.

O contra-almirante também informou que a Emgepron tem estudado a possibilidade de participar de todas as fases do descomissionamento de embarcações. “A viabilidade de participarmos de todas as fases do desfazimento é um assunto novo, que está sendo discutido dentro da Emgepron. O desfazimento é um assunto prioritário para a Marinha. Sabemos que o tema traz um elevado risco para a imagem da Marinha, por isso estamos tendo muito cuidado com todo o processo“, finalizou. 

A Emgepron é uma empresa pública, criada em 1982 e vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha do Brasil. A empresa atua na gerência de projetos, contratada pela Marinha, e também na comercialização de produtos e serviços disponibilizados pelo setor naval da indústria da defesa nacional, incluindo embarcações militares, reparos navais, sistemas de combate embarcados, munição de artilharia, serviços oceanográficos e apoio logístico, entre outros.

Fonte: Revista Brasil Energia