O acordo assinado com a Crane Company tem o closing previsto para final de 2025 e início de 2026

A Baker Hughes assinou, com a Crane Company, um acordo de aproximadamente US$ 1,15 bilhão para vender sua linha de produtos de Precision Sensors & Instrumentation (PSI), segundo comunicado divulgado por ambas as companhias na segunda-feira (9).
O closing da transação está sujeito às condições habituais e aprovações regulatórias. A previsão de conclusão do negócio é no final de 2025 ou início de 2026.
O PSI faz parte do segmento de Tecnologia Industrial e de Energia (IET) da Baker Hughes e inclui as marcas Druck, Panametrics e Reuter-Stokes. As marcas fabricam instrumentação e tecnologias baseadas em sensores para detectar e analisar pressão, fluxo, gás, umidade e radiação em vários setores.
A alienação desta linha está alinhada com o foco da companhia na gestão de portfólio, em vista de melhorar a durabilidade dos lucros e do fluxo de caixa. Além disso, permite que a empresa realoque capital para oportunidades de maior retorno.
“Esta transação dá continuidade ao progresso que fizemos no aprimoramento do nosso foco estratégico nas principais competências da IET em equipamentos rotativos, gestão de desempenho de ativos, controle de fluxo e descarbonização para continuar a gerar retornos mais altos, reforçando nosso compromisso com o valor de longo prazo para nossos acionistas”, disse, no comunicado, o presidente e CEO da Baker Hughes, Lorenzo Simonelli.
De acordo com o CEO da Crane Company, Max H. Mitchell, o negócio se adequa ao portfólio existente, aprimorando-o no quesito de produtos e recursos tecnológicos nos principais mercados-alvo. Também atende todos os critérios estratégicos e financeiros.
A expectativa é que a PSI proporcione um crescimento de vendas de longo prazo consistente com o perfil atual da Crane na faixa de 4% a 6%, com alavancagem de lucro operacional de aproximadamente 35%.
A Crane Company é uma empresa norte-americana de engenharia que fornece tecnologias baseadas em sensores para indústria aeroespacial, de defesa, espacial, nuclear e de processos industriais.
Fonte: Revista Brasil Energia