Companhia solicitou à agência para finalizar as atividades firmes previstas no PAD durante seu período de conclusão. A data do término do plano foi adiada para 27 de setembro de 2025

A ANP aprovou, na sexta-feira (27), a revisão do plano de avaliação de descobertas (PAD) unificado dos poços 1-GOP-1A-BA (bloco REC-T-107) e 1-GREN-1D-BA (bloco REC-T-108), nomeado de PAD Urubu Rei, operados pela Vultur Oil. Além disso, a agência deu o aval para a empresa, que detém 100% de participação nos ativos, realizar as atividades do PAD durante o período de conclusão do plano. 

As atividades firmes previstas são a estimulação hidráulica no poço 1-GREN-1D-BA na Formação Candeias e o teste de longa duração (TLD) no mesmo poço e formação, pelo prazo máximo de 135 dias. A data para o término do PAD foi prorrogada para o dia 27 de setembro de 2025 e a data de inativação continua a ser o dia 28 de outubro de 2025. 

O que motivou a Vultur Oil a solicitar a revisão do PAD foi a necessidade de reavaliar as atividades previstas no plano, após transferência de participação dos blocos REC-T-107 e REC-T-108 da Great Energy S.A. e da Great 108 S.A à Vultur. A companhia também destacou que o curto prazo para contratar serviços comprometeu o cumprimento do cronograma já estabelecido. 

A Vultur solicitou a revisão do PAD Urubu Rei em janeiro e maio deste ano. Além das atividades firmes aprovadas, houve o pedido para queima extraordinária de gás. A Superintendência de Exploração (SEP) justifica a queima pelas limitações da infraestrutura provisória para realização do TLD e segurança das operações. A atividade deverá ser revista caso o contrato passe para a fase de produção.

Os blocos REC-T-107 e REC-T-108 foram adquiridos pela Vultur em dezembro de 2024. O REC-T-107 possui dois poços perfurados (os pioneiros 1-GOP-1-BA e 1-GOP-1A-BA), enquanto o REC-T-108 possui somente um poço perfurado (o 1-GREN-1D-BA, também pioneiro). O poço 1-GOP-1A-BA gerou fluidos de gás, de acordo com a notificação de indícios de hidrocarbonetos enviada à ANP em maio de 2017.

Fonte: Revista Brasil Energia