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Clippings - 18/07/25

Tecnologia reduz tempo de inspeção em tanques de inflamáveis em terminal da Ultracargo

Empresa concluiu com operação inédita de inspeção e limpeza robotizada de tanques de produtos inflamáveis no terminal de Santos (SP). Método reduz, de 10 a 15 dias para 2 dias, o tempo para procedimento, com equipamento em atividade

A Ultracargo concluiu com sucesso uma operação inédita de inspeção e limpeza robotizada de tanques de produtos inflamáveis no terminal de Santos (SP). A iniciativa utilizou tecnologias de ponta e foi desenvolvida com os tanques cheios e em operação, eliminando a necessidade de esvaziamento ou parada. Segundo a empresa, a técnica é nova em território nacional, sendo a Ultracargo a primeira privada a usar o método, que permite reduzir de 10 a 15 para dois dias o tempo para a inspeção, com o equipamento em plena atividade. O custo do serviço foi de R$ 500 mil por tanque.

A companhia informou à Portos e Navios que a tecnologia empregada permitiu que as atividades fossem feitas remotamente por meio de equipamentos intrínsecos, que acessam os tanques pelo teto e operam submersos. Para isso, foram usados um robô intrínseco com tecnología PAUT-Phased Array Ultrasonic Testing, que utiliza sensores de ultrassom, e câmeras de alta resolução.

O processo incluiu diversas etapas, como a medição de espessura por ultrassom, uso de câmeras embarcadas no robô para análise visuais e o georreferenciamento para identificar com precisão anomalias de baixa espessura. A solução possibilitou identificar se o tanque está íntegro para operar de forma segura por mais 10 anos, em conformidade com a API 653, uma norma que estabelece os requisitos mínimos para a inspeção, reparo, alteração e reconstrução de tanques de armazenamento.

O gerente de planejamento e controle de manutenção da Ultracargo, Everaldo Silva Sena, disse que a adoção da tecnologia representa ganho expressivo em segurança, confiabilidade e produtividade, reduzindo riscos operacionais e otimizando o processo de inspeção. Segundo ele, além de evitar a exposição de colaboradores a ambientes confinados, não foi preciso transferir o produto nem parar a operação, o que evitou desperdícios e gerou economia relevante. “A operação também não gerou resíduos nem consumiu água no processo de adequação dos tanques, o que reforça seu caráter sustentável”, assegurou.

Fonte: Portos e Navios