unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 21/07/25

SLB registra estabilidade na receita da América Latina no 2T25

Companhia justifica os valores pelo crescimento da atividade offshore no Brasil, junto ao aumento da atividade onshore na Argentina, ter sido compensado pela queda nas vendas dos sistemas de produção na Guiana

Foto: Divulgação SLB

A receita da SLB na América Latina no 2T25 foi de US$ 1,492 bilhão, em linha com os valores do trimestre anterior (US$ 1,495 bilhão), registrando somente uma queda de 0,2%, segundo o relatório de resultados do segundo trimestre de 2025, divulgado na sexta-feira (18).

A companhia explicou que o crescimento da atividade offshore no Brasil, juntamente com o aumento da atividade onshore na Argentina, foi compensado pela redução das vendas de sistemas de produção na Guiana.

Na comparação anual, a receita teve baixa de 14% (US$ 1,742 bilhão no 2T24), devido a uma redução na atividade de perfuração terrestre no México, parcialmente compensada pela estimulação não convencional na Argentina. 

A receita da SLB no segundo trimestre (US$ 8,54 bilhões) manteve-se estável (+1%) em comparação com o trimestre anterior (US$ 8,49 bilhões), mas em queda (-6%) em relação ao mesmo período no ano anterior (US$ 9,13 bilhões).  Já o lucro foi de US$ 1,01 bilhão, maior em 3% ante o do 1T25 (US$ 988 milhões). 

A expectativa do CEO da SLB, Olivier Le Peuch, para a segunda parte do ano é que a receita seja entre US$ 18,2 bilhões e US$ 18,8 bilhões. O aumento no segundo semestre será o resultado de cinco meses de contribuição da ChampionX, “combinada com a receita estável em nosso negócio legado na SLB em comparação com o primeiro semestre, impulsionada pelo crescimento do segmento Sistemas de Produção Digital, compensando totalmente o declínio previsto de atividade nos EUA e em certos mercados de águas profundas”, explicou ele. 

Durante a reunião sobre os resultados, Le Peuch estima que o ambiente macro continue incerto no segundo semestre, principalmente por causa dos anúncios de aumento de produção da Opep+. “Embora seja difícil prever o resultado da combinação de novas ofertas, riscos geopolíticos persistentes e negociações tarifárias prolongadas, é justo presumir resiliência na perspectiva do mercado, na ausência de uma mudança drástica nos preços das commodities”, disse o executivo.

Fonte: Brasil Energia