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Clippings - 30/07/25

Governador do Amapá visita sonda da Petrobras na Margem Equatorial

Embarcação afretada para exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas está em alto mar, entre os estados do Pará e Amapá, aguardando liberação do Ibama para participar do exercício de emergência

Governador do Amapá, Clécio Luís, e senador Randolfe Rodrigues, na sonda ODN-II (Foto: Mauricio Gasparini/Divulgação GEA)

A expectativa do Amapá é cada vez maior com a possibilidade do início das atividades de exploração de petróleo e gás na costa marítima do estado. Nesta segunda-feira, 28, o governador do Amapá, Clécio Luís, visitou a sonda ODN-II, afretada pela Petrobras para a campanha exploratória, que já está na Margem Equatorial para participar do exercício simulado de prevenção ambiental da operação.

Acompanhado do senador Randolfe Rodrigues (PT-A) e do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre, irmão do senador e presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o governador conheceu a estrutura do navio durante uma visita guiada por técnicos e especialistas, que apresentaram os equipamentos, protocolos de segurança, riscos e etapas das simulações e pesquisas realizadas pela estatal.

“Vamos compartilhar todas essas etapas com a população, envolvendo a sociedade nesse processo que é tão importante. Quanto mais informação, melhor. Com uma boa simulação de acidente e uma pesquisa bem-feita, a Petrobras terá as condições necessárias para, aí sim, elaborar um plano seguro de extração de petróleo e gás na costa do Amapá. E é isso que queremos: gerar emprego, renda, autonomia e fortalecer a soberania nacional”, destacou Clécio Luís na divulgação da visita.

A sonda ODN-II, afretada à Petrobras pela Foresea, também identificada pelo código NS-42, está posicionada entre as costas do Pará e do Amapá, aguardando a autorização do Ibama para seguir até a área prevista de perfuração, chamado poço Morpho, localizado em águas profundas do litoral amapaense, a aproximadamente 500 km do município de Oiapoque, no extremo Norte do estado.

A Petrobras aguarda o Ibama marcar a Avaliação Pré-Operacional (APO), a simulação que testa a resposta a um possível vazamento de óleo, etapa obrigatória antes do início da atividade exploratória. A lâmina d’água na região da perfuração varia de 2.880 a 3.000 metros, com perfuração que pode chegar a até 5 quilômetros abaixo do leito marinho, segundo o governo do Amapá.

“Daqui a alguns dias começa a pesquisa e, se Deus quiser, a perfuração vai se concretizar, beneficiando não só as futuras gerações, mas também a geração energética do país. Tudo isso com os cuidados ambientais necessários para garantir uma transição energética sustentável”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre, manifestou sua confiança nas medidas de segurança que serão adotadas pela Petrobras para na atividade. “Saio daqui ainda mais convicto de que os procedimentos de segurança adotados pela Petrobras estão entre os melhores do mundo. Já visitei unidades em Houston, Dubai e de outras companhias, e não há dúvida de que a Petrobras aplica critérios rigorosos que respeitam o meio ambiente e garantem a segurança dos trabalhadores, da navegação e das comunidades locais, como os pescadores da região”, afirmou.

Fonte: Brasil Energia