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Clippings - 31/07/09

A volta do Caneco

O vice-presidente executivo do Sinaval, Franco Papini, revelou ao MM que estaleiros de reparo do Brasil estão perdendo obras para argentinos e uruguaios. O motivo, segundo Papini, diz respeito às normas de exigências brasileiras, que são muito maiores do que as aplicadas naqueles países. Este fato, para ele, gera um custo maior. Como exemplo, citou que o hidrojateamento no Brasil é feito com água.

– Não se pode fazer mais o hidrojateamento com areia. São máquinas de alta pressão que podem cortar um homem ao meio facilmente com água.

Papini explicou que essas demandas serão lavadas a um fórum internacional para que sejam difundidas.

– Estaleiros argentinos e uruguaios terão que se adequar às novas normas decentes, como o Brasil já está implementando.

Quanto ao Estaleiro Caneco, Papini, frisou que o Sinaval se empenha em resolver o problema, que está em fase de reestruturação societária. Além disso, adiantou que a entidade irá levar o assunto para o Governo Federal para que se ache uma saída, uma vez que o passivo do estaleiro é muito grande.

– É bom ter o Caneco funcionando. Será mais um estaleiro, com mais carreiras, mais introdução de aço, mais geração de emprego e renda. Isso é salutar.(Fonte:Monitor Mercantil)