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Clippings - 19/05/11

ABEEólica quer leilão exclusivo ainda este ano

Associação enviará nesta semana carta ao MME com a solicitação. Entidade diz que é necessário contratar 2 GW/ano para consolidar indústria no país.

A Associação Brasileira de Energia Eólica vai encaminhar ao Ministério de Minas e Energia, nesta semana, uma carta pedindo a realização de um leilão exclusivo para a fonte ainda este ano. Segundo Ricardo Simões, presidente da ABEEólica, são necessários pelo meno 2 GW de contratação eólica por ano para consolidar a indústria no país.

Insistimos na necessidade de haver leilões exclusivos para eólicas para contratarmos mais de 2 mil MW. É preciso consolidar essa indústria que está vindo se instalar no país, declarou o executivo durante o Fórum CanalEnergia: Contratação de Energia nos Leilões 2011 realizado nesta quarta-feira, 18 de maio, no Rio de Janeiro.

De acordo com Simões, serão necessários leilões exclusivos durante os próximos oito a dez anos para obter ganhos de escala. Um leilão exclusivo para eólica não atenta contra a modicidade tarifária porque se tem competição garantida, afirmou Simões. Ele lembrou que, em 2009, foram inscritos nos certames 13 GW; em 2010, 11 GW; e para os próximos leilões A-3 e de Energia de Reserva, previstos para julho, estão inscritos cerca de 11 GW.

Simões disse ainda que existem 11 fabricantes de equipamentos interessados no país, sendo que dois já estão instalados – Wobben e Impsa – e outros se instalando como Alstom, GE, Gamesa, Vestas, além da Siemens que está querendo vir para o Brasil. Isso sem contar com outros fabricantes interessados. Hoje são 11 fabricantes. Tem um brasileiro, que é o WEG, que fez uma joint-venture com a M. Torres, que é um produtor espanhol, comentou o executivo.

Segundo ele, a eólica está vivendo uma janela de oportunidades e o país não pode perder essa janela. É preciso consolidar essa indústria para que quando essas condições de crise mundial, de redução da demanda mundial, de real valorizado não continuar existindo, ser possível competir com outras fontes e ter uma base industrial consolidada, afirmou.