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Clippings - 24/04/12

Adiamento do leilão A-3 permite inscrição de mais 65 projetos

O adiamento do leilão de energia nova A-3, organizado pelo governo, proporcionou um aumento de 10% no número de projetos inscritos, com 65 a mais ante os 598 inicialmente cadastrados. A maior parte das novas inscrições é de projetos eólicos, com 59 parques a mais inscritos.

Já o número de projetos provenientes de outras fontes, como as térmicas a biomassa e a gás natural, não apresentou grande variação, frustrando a expectativa de parte do mercado de que o adiamento pudesse propiciar um ambiente mais favorável à competição entre as fontes.

Marcado inicialmente para março, o leilão A-3, que prevê que os vendedores entreguem energia a partir de 2015, deve ocorrer em 28 de junho. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou que o número de inscritos foi de 663, do quais 583 projetos são de energia eólica.

Já os projetos de biomassa tiveram apenas 24 inscrições, uma a mais do que o verificado quando o leilão estava marcado para março. O número de termelétricas a gás natural se manteve em 26 e o de projetos hidrelétricos seguiu em 3. O total de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) inscritas, por sua vez, saltou de 22 para 27.

A oferta total é de 27.058 megawatts (MW), dos quais mais da metade virá de empreendimentos eólicos, que participam do leilão com 14.260 MW, 8,2% mais do que o que havia sido cadastrado inicialmente. Projetos a gás natural respondem por 10.343 MW, biomassa, por 1.094 MW, hidrelétricas, 941 MW e PCHs, 420 MW.

A EPE também divulgou o número de projetos cadastrados para o leilão A-5, que contratará energia para entrega a partir de 2017, marcado para 16 de agosto. Inicialmente marcado para abril, esse eilão previa apenas a participação de projetos hidrelétricos, mas tendo em vista a dificuldade de obtenção da licença ambiental prévia para essas usinas, o governo decidiu incluir outras fontes na licitação.

Segundo a EPE, o leilão A-5 de agosto teve 585 projetos inscritos, dos quais 508 de energia eólica, 29 de PCHs, 23 de térmicas a gás natural, 13 hidrelétricas e 12 térmicas a biomassa. A oferta total de energia desses projetos é de 25.098 MW, sendo que 12.547 MW virão de energia eólica. Gás natural participará com 8.506 MW, hidrelétricas com 2.859 MW, biomassa com 713 MW, e PCHs com 473 MW.

Finalizada a etapa de cadastramento, a EPE analisará a documentação de cada projeto inscrito e efetivará a habilitação técnica apenas dos que tiverem apresentado as exigências previstas na regulamentação dos leilões.

No caso das hidrelétricas, por exemplo, o governo ainda enfrenta dificuldades para obter o licenciamento dos dois principais projetos que pretende ofertar: as usinas de São Manoel e Sinop, ambas do Rio Teles Pires, entre Mato Grosso e Pará.

Acordo com uruguaios

Brasil e Uruguai firmaram acordo na quinta-feira para construção conjunta de um parque eólico de 100 megawatts (MW ) naquele país, com investimentos de 200 milhões de dólares e entrada em operação prevista para 2013, afirmou à Reuters o presidente da empresa elétrica uruguaia UTE, Gonzalo Casaravilla. Vamos desenvolver um parque eólico de 100 megawatts, disse.