unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 20/03/15

Akastor converterá navio para apoiar operações submarinas no Brasil

Afretado por cinco anos, Aker Wayfarer tem início de operação previsto para o final de 2016. O grupo Akastor (AKOFS Offshore) investirá NOK 600 milhões (US$ 73 milhões) para converter o MPSV Aker Wayfarer, contratado pela Petrobras, em um navio de apoio à instalação de equipamentos submarinos (SESV). A conversão será financiada pela Ocean Yield, proprietária do navio.

Assinado em 2014, o contrato do Aker Wayfarer, avaliado em NOK 3 bilhões (US$ 438 milhões) prevê o afretamento da unidade por cinco anos, com a possibilidade de renovação pelo mesmo perãodo. O início de operação está previsto para o último trimestre de 2016.

Também no ano passado, a Petrobras estendeu por cinco anos o contrato do MPSV Skandi Santos, com opção de renovação pelo mesmo perãodo. A embarcação, cujo início de operação está previsto para este mês, também será utilizada para apoiar operações submarinas no offshore brasileiro.

Em seu relatório anual sobre o ano de 2014, a AKOFS assinala que, por conta das condições mais fracas de mercado, tanto a frota de construção subsea quanto o segmento de perfuração enfrentam um momento de sobreoferta estrutural.

A empresa continua a enxergar o Brasil como um mercado interessante, uma vez que a instalação de árvores de natal molhadas e a produção de equipamentos submarinos associados serão essenciais para viabilizar o aumento da produção de óleo e gás projetado para o país.

No entanto, a companhia ressalva que as condições de mercado poderão ser afetadas pela atual situação da indústria petrolífera, bem como pelas decisões tomadas pela Petrobras, na esteira das denúncias de corrupção que a empresa enfrenta.

Apesar das incertezas, a companhia continua a investir na planta de risers de perfuração da MHWirth em Macaé (RJ). Depois de aportar NOK 588 milhões (US$ 71,64 milhões) na unidade em 2013, a companhia investiu mais NOK 163 milhões (US$ 20 milhões) na planta em dezembro de 2014.

AKSO

Em encontro com investidores nesta terça-feira (17/3), o CEO da Aker Solutions (AKSO) Luís Araújo, afirmou que o nível de incerteza para prestadores de serviços aumentou por conta da redução de investimentos por parte das petroleiras. A questão afeta particularmente o mercado norueguês de manutenção e modificação (MMO), o que levará a companhia a reduzir suas atividades na região nos próximos dois anos.

A AKSO espera, contudo, crescer nos principais mercados onde opera no médio prazo e ao menos manter seu market share em suas áreas centrais de atuação. A expectativa é pela manutenção das margens de lucro na área de engenharia e por sua gradual recuperação no segmento de MMO. A companhia espera ainda atingir margens semelhantes no segmento subsea.

“Estamos otimistas no que se refere ao longo prazo”, disse Araújo. “Nossas soluções nos colocam em uma posição diferenciada, que nos torna capazes de nos beneficiar da guinada do setor rumo (à exploração e produção de) recursos offshore de maior complexidade”, concluiu o executivo.