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Clippings - 23/07/09

Alemíes e franceses

A imprensa publicou que o Brasil poderia economizar com submarinos alemíes em vez de franceses. A propósito, o Ministério da Defesa acaba de divulgar nota oficial, na qual considera que não se pode comparar o modelo alemão IKL-214 da HDL com o frances Scorpène.

Diz o Governo brasileiro: A proposta alemí era apenas para a construção de dois submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica), sem evolução para um submarino de propulsão nuclear, pois a Alemanha não os produz (detém zero por cento deste mercado). Também não haveria transferência de tecnologia de projeto, nem de manutenção, mas apenas de construção, e de forma limitada. Já a proposta francesa, da DCNS, inclui a construção, no Brasil, de quatro submarinos convencionais Scorpène, que servirão para a capacitação do País no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear.

Os alemíes queriam aproveitar o Arsenal de Marinha, enquanto a idéia atual é a de fazer um novo estaleiro em Itaguaí (RJ), o que gerará um custo total de R$ 20 bilhões. Um ponto estranho é que a nota oficial declara que foi a estatal francesa DCNS que escolheu a parceira Odebrecht quando, como quem irá desembolsar o vultoso pagamento será a nação brasileira, o melhor seria licitar a obra, para não se correr o risco de se beneficiar um grupo. Afinal, o Brasil tem várias empresas de nível técnico comparável ao da Odebrecht.(Fonte: Net Marinha/Sérgio Barreto Motta)