A HRT estima que até 2015 a produção no Amazonas alcance 50 mil barris de petróleo por dia.
A indústria petroquímica nunca registrou tão boas expectativas para uso dos bens naturais da Amazônia. Investidores nacionais e estrangeiros voltam os olhos para as riquezas minerais da bacia amazônica. Caso as perspectivas se consolidem, a região pode encontrar uma uma nova alternativa econômica, além do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).
As oportunidades de investimentos chamam a atenção de empresas como a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo, que já anunciou aumento na produção de petróleo e gás até 2015. A empresa vai perfurar cerca de 130 poços na região.
A companhia anunciou em abril deste ano, a exploração do primeiro poço na região da bacia do rio Solimões. A data simboliza uma campanha para a produção na busca da consolidação da região amazônica como um grande produtor de óleo e gás natural. O grupo já começou as atividades de exploração de outros três poços, sendo dois na região dos municípios de Tefé e Carauari, a 516 e 785 quilômetros de Manaus.
O diretor da HRT, Márcio Mello, espera que, até 2015, a produção do grupo no Estado alcance 50 mil barris de petróleo por dia.
As estimativas de lucros promissores para a Economia do Estado, também se reverte na contratação de mão-de-obra, a ser empregada na exploração dos recursos minerais. Segundo Márcio Mello, o grupo iniciou as operações no Amazonas há menos de um ano, e, atualmente, gera mais de quatro mil empregos diretos e indiretos. A meta é alcançar seis mil postos de trabalho até o final de 2011.
Explorar a Amazônia também significa encarar desafios. Para chegar aos campos de exploração, as equipes de técnicos enfrentam condições climáticas adversas e longas distâncias, nada porém que desanime os investidores, certos de que na região há vastos recursos a serem explorados.
Atividade exploratória
As atividades de exploração começam com a análise da água e do solo da região onde estão localizados os focos de gás. Em uma operação no município de Tapauá (a 448 quilômetros da capital), os técnicos levam cerca de três a quatro dias de viagem para chegar a uma área de exploração em potencial, um igarapé nas proximidades do rio. O trabalho consiste no reconhecimento de áreas onde há borbulhamento do rio.”Vamos poder vivenciar todas as etapas de uma aventura científica, de uma aventura nunca antes feita no Brasil.
Esperamos que os resultados sejam extremamente promissores e trazendo o desenvolvimento que a gente quer, que é encontrar áreas com perspectivas de potencial de óleo e gás, que por ventura vão trazer um grande progresso”, alegou Mello.